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O que se sabe sobre caso de jovem atingida por avião ultraleve na Baixada

O Aeroclube de Nova Iguaçu, onde o acidente ocorreu, não tinha autorização para funcionar e receber operações com aeronaves

Por Redação
11 set 2023, 15h33
Ultraleve: perícia foi realizada na investigação do acidente
Ultraleve: perícia foi realizada na investigação do acidente (Rafael Nascimento/G1/Reprodução)
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Uma perícia está sendo feita pela Polícia Civil no ultraleve que atingiu e matou a estudante Caroline Kethlin de Almeida Ribeiro, de 22 anos, da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx). O acidente ocorreu no sábado (9), quando ela praticava esportes na pista do Aeroclube de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

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Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em nota divulgada nesta segunda (11), o aeroclube não tinha autorização para funcionar e receber operações com aeronaves.

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Caroline chegou a ser internada no CTI do Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGN), mas a morte cerebral foi constatada na tarde de domingo (10), e a família autorizou a doação dos órgãos. Caroline, que estudava em Campinas (SP), passava o feriado de Independência com a família em Nova Iguaçu.

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De acordo com as primeiras informações sobre o caso registrado na 58ª DP (Posse), Caroline corria no aeroclube quando a aeronave perdeu o eixo da pista e a atingiu. Uma perícia será feita com a utilização de um drone, e a aeronave também será periciada, além das testemunhas que serão ouvidas pela polícia.

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O caso está registrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. “Queremos entender se ela caminhava na pista ou na lateral, e se o piloto pousava ou decolava. A pista tem 1.120 metros de comprimento e 30 de largura. Por algum motivo, a aeronave perdeu o eixo da pista e atropelou a jovem. Ainda não sabemos o que motivou o acidente. Foi uma sucessão de erros e temos que detalhar todos eles”, disse o delegado José Mário Salomão de Omena.

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