Soluções para o Aterro
Em meio à redescoberta de áreas verdes pelo carioca, o Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico, prepara-se para receber especialistas em gestão de parques vindos do mundo inteiro. Trata-se do evento Parques do Brasil, que acontecerá na terça (18) e na quarta (19). Promovido pela Fundação Getulio Vargas e pelos institutos Semeia e Arq.Futuro, será um encontro aberto ao público, em que se discutirão saídas para os problemas que afligem áreas como o Aterro do Flamengo (ao lado), que completará cinquenta anos em 2015 em meio a uma crise que afeta desde a manutenção dos jardins de Burle Marx até a segurança dos frequentadores. “É fundamental envolver cidadãos, órgãos públicos e a iniciativa privada na proteção dessas áreas”, diz Marisa Moreira Salles, uma das organizadoras. Para especialistas, uma solução para tirar o Aterro da atual penúria poderia vir de parcerias com empresários, através do regime conhecido como concessão.
Laje chique, e para poucos
Este casarão, erguido nos anos 70 no Cosme Velho, é um tanto exótico: todo pintado de branco, tem vários andares e conta com ambientes às vezes minúsculos. Por muito tempo foi conhecido como Casa Africana, pois o antigo proprietário era caçador. Em agosto virou hotel-butique, o Les Jardins de Rio, com apenas seis quartos. Seus donos, franceses, agora incorporam mais uma particularidade ao lugar. Criaram, digamos assim, um puxadinho de luxo, com mesas e cadeiras no telhado, por uma razão única: é que só dali dá para ver a estátua do Cristo Redentor.
Dicas em tapas
Iniciativa simpática a do bar de tapas Venga!; em Ipanema e no Leblon. Quem planeja viajar pela Espanha agora pode conferir, no jogo americano, embaixo do prato (na foto, um pimiento de piquillo com atum), informações de lugares descolados para comer em cidades como Barcelona, Madri, Valência e Sevilha. As sugestões, dos sócios Fernando Kaplan e Mahine Dorea,reúnem points dos moradores de lá, locaisque não costumam constar de guias turísticos.
Tela quente
Primeiramente em 1863 e, depois, nesta versão mais comportada, de 1882, Pedro Américo pintou A Carioca. Ele estava residindo na Europa e quis presentear dom Pedro II com o trabalho. Enviou a tela para o Brasil, mas a obra foi rejeitada sob a alegação de que era sensual em demasia, inadequada aos salões da corte. O episódio, que denota velhos preconceitos e revela os limites da vanguarda na arte, é contado por Fernando Cacciatore de Garcia em seu Como Escrever a História do Brasil: Miséria e Grandeza, a ser lançado na quarta (19) na Argumento, no Leblon. O livro questiona o modo como vem sendo construída a memória do país, tem críticas a autores como Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Hollanda e traz um sem-número de referências ao Rio.
200 food trucks
Pelas contas da prefeitura, essa será a quantidade, em 2016, ano dos Jogos Olímpicos, de caminhões em forma de cozinha que circularão pela cidade, praticamente uma invasão sobre quatro rodas. Uma amostra do sucesso e de como funcionam os food trucks toma neste fim de semana o pátio do Planetário, na Gávea. O carioca poderá experimentar produtos de marcas que são referência nesse mercado, como Los Mendozitos e Brasserie Rosário. O encontro, intitulado Feira Planetária, tem outros objetivos além de estimular os prazeres da gastronomia. A ideia é abrir discussões sobre a legislação do setor, com debates acerca de normas sanitárias, fabricação de carros e capacitação de empreendedores.