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Jogados no lixo: como funciona o golpe da cremação de animais no Rio

Nove empresas são investigadas pelo crime, que envolve certificados falsos. No estado do Rio, existem sete crematórios deste tipo, sendo dois na capital

Por Da Redação
25 set 2023, 14h34
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  • Além da dor da perda do seu bichinho, alguns tutores estão tendo que enfrentar outra. A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) está investigando nove empresas suspeitas de enganarem famílias que perderam animais de estimação e contratam serviços de cremação. Segundo os policiais, as empresas suspeitas da fraude não cremam nem enterram os animais. Os tutores pagam, recebem um certificado, mas os pets são levados para lugares desconhecidos: alguns são jogados em rios ou até em caçambas de lixo.

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    Segundo o Bom Dia Brasil, da TV Globo, no estado do Rio existem apenas sete crematórios de animais, sendo dois na capital, um em São Gonçalo, um em Maricá, um em Macaé e um em Duque de Caxias. Muitas vezes o golpe acontece nas clínicas veterinárias que se oferecem para intermediar o serviço. Por causa das fraudes, o crematório de Duque de Caxias decidiu incluir um QR-Code no certificado. O delegado Wellington Vieira, titular da DPMA, diz que esse tipo de negócio não está regulamentado no estado, o que favorece a prática desses crimes. A DPMA está catalogando as empresas de cremação e os responsáveis estão sendo chamados para prestarem esclarecimentos.

    “A Polícia Civil está procurando orientar as pessoas que atuam nessa área [veterinária]. A destinação desses animais mortos é importante, para que as pessoas não cometam crimes ambientais, como jogais animais em rios, em lixeiras, que é o que está acontecendo por aí”, disse o delegado.

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    O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio (CRMV) faz um alerta aos tutores: pesquisar sobre essas empresas é fundamental para evitar que a perda de um pet não seja ainda mais dolorosa. “Pedimos que as pessoas procurem saber a idoneidade e a seriedade das empresas em que o seu animal será cremado ou enterrado. Peça também relatos de amigos e profissionais veterinários e veja se o local tem toda a documentação em dia“, recomentou Diogo Alves, presidente da CRMV.

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