Presos desde o dia 11 de setembro por supostos desvios em contratos de assistência social no governo do estado e na Prefeitura do Rio, o ex-secretário estadual de Educação Pedro Fernandes e a ex-deputada Cristiane Brasil foram autorizados nesta quinta (15) a deixar a cadeia. A determinação é da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio e os dois passarão a usar tornozeleira eletrônica para serem monitorados.
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A decisão estabelece algumas medidas cautelares, como o recolhimento domiciliar noturno, a apreensão de passaportes e o comparecimento mensal em juízo. Cristiane responde por atos supostamente praticados entre maio de 2013 e maio de 2017, quando assumiu secretarias municipais nas gestões de Eduardo Paes e Marcelo Crivella. Quando foi presa, ela era pré-candidata à prefeitura do Rio, e mesmo assim teve sua candidatura registrada no TRE, já que o PTB, partido presidido por seu pai, Roberto Jefferson, dava como certo que ela não ficaria muito tempo encarcerada.
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Pedro foi preso, segundo o Ministério Público do Rio, por irregularidades durante sua gestão na Secretaria de Tecnologia e Desenvolvimento Social nos governos de Sérgio Cabral e de Luiz Fernando Pezão. A Fundação Estadual Leão XIII, alvo da investigação, era vinculada à sua secretaria. A decisão da 5ª Câmara Criminal também determina a soltura de Flávio Salomão Chadud, João Marcos Borges Mattos e Mario Jamil Chadud.
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