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Justiça mantém interdição de trecho da ciclovia Tim Maia

A decisão foi tomada após relatório do Crea apontar incompatibilidade de materiais, corrosão em estruturas, fissuras, infiltrações, entre outros problemas

Por Agência Estado
30 mar 2017, 18h57
Ciclovia Niemeyer
Ciclovia Niemeyer (Fernanda Paes/Veja Rio)
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O juiz Marcello Alvarenga Leite, titular da 9ª Vara de Fazenda Pública do Rio, decidiu manter a interdição da ciclovia Tim Maia, entre Leblon e São Conrado. A decisão foi tomada após relatório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) apontar incompatibilidade de materiais, corrosão em estruturas, fissuras em blocos de concreto da fundação, infiltrações no piso, entre outros problemas. Na decisão, o juiz determinou que a prefeitura faça os reparos “para garantir a segurança da ciclovia”.

“Considerando a existência de graves ameaças à incolumidade pública e o bem estar social (…), determino ao réu Município do Rio de Janeiro obrigações consistentes na realização de reparos e providências, como os apontados no laudo técnico desta decisão, mantendo-se a interdição da ciclovia Tim Maia por prazo indeterminado, até que venham aos autos documentos que atestem e comprovem o cumprimento das medidas necessárias ao resguardo da obra e da segurança dos usuários”, escreveu o juiz.

Em nota, a prefeitura do Rio informou que técnicos da Geo-Rio farão vistoria na próxima semana com a participação do consórcio responsável pela construção da Ciclovia Tim Maia. O objetivo é estabelecer um cronograma de ações. A prefeitura informou que, se ficar comprovada falha na execução da obra, irá adotar “todas as medidas necessárias para adequação do projeto pela empresa contratada, uma vez que a obra ainda está no período de garantia”.

A prefeitura ressaltou que a decisão do juiz Marcello Alvarenga Leite manteve a interdição no trecho entre o número 318 da Avenida Niemeyer e a Praia de São Conrado. “A exceção fica por conta do percurso que vai do Leblon até o acesso ao Morro do Vidigal, que já havia sido liberado pela Justiça diante da constatação de que o trecho não sofre com impacto das ondas já que foi erguido sobre muros de contenção ou de concreto armado”, diz o texto.

Em 21 de abril de 2016, duas pessoas morreram no desabamento de parte da ciclovia, erguida ao custo de R$ 44,7 milhões e inaugurada três meses antes do acidente.

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