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Laboratório oferece exames para prevenir pré-eclâmpsia por R$ 600

Doença que acomete mulheres grávidas, geralmente após 20 semanas de gestação, pode acarretar complicações graves, e até fatais para mães e bebês

Por Redação VEJA RIO
Atualizado em 29 jun 2018, 17h07 - Publicado em 29 jun 2018, 17h07
grávida
Exames evitam risco de morte (Divulgação/Divulgação)
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O Sérgio Franco Medicina Diagnóstica implementou, no fim de maio, exames que auxiliam a prevenção da pré-eclâmpsia, doença na qual a gestante desenvolve principalmente hipertensão e perda de proteínas na urina. Trata-se da dosagem de PLGF (Placental Growth Factor / fator de crescimento placentário) e de PAPP-A (Proteína Plasmática Associada à Gravidez) que permitem a identificação destes biomarcadores no sangue materno antes mesmo dos primeiros sinais clínicos. De acordo com o artigo Pre-eclampsia treatment according to scientific evidence, em países desenvolvidos, aproximadamente 8% das gestantes vão desenvolver pré-eclâmpsia, sendo no Brasil uma das principais causas de morte materna. O exame de PLGF e PAPP-A contribuem para a triagem de gestantes de alto risco, reduzindo complicações tais como partos prematuros e os custos que estas intercorrências podem ocasionar. Uma boa avaliação no pré-natal está associada com redução de diárias de UTI e otimização do uso de materiais e medicamentos.

Para o ginecologista, obstetra e especialista em medicina fetal do Sérgio Franco Medicina Diagnóstica, Heron Werner, a doença pode ser prevenida com uma intervenção medicamentosa precoce, contribuindo para redução de ocorrências maternas. “A prática estabelecida para o diagnóstico da pré-eclâmpsia é a aferição periódica da pressão arterial e exames laboratoriais. Ambos auxiliam na tomada de decisão do melhor momento para o parto”, afirma. Ainda de acordo com Heron Werner, o exame PLGF, ao avaliar a predisposição para a doença, contribui para o tratamento preventivo com medicamentos, reduzindo pela metade a incidência da doença.

A pré-eclâmpsia é uma manifestação associada com aumento da pressão arterial e proteinúria (perda de proteínas na urina), ocorrendo principalmente após a 20ª semana de gestação. O prognóstico pode ser adverso levando ao maior risco de prematuridade e morte fetal. Isso porque a doença impede que o bebê receba a quantidade de nutrientes e de oxigênio necessária para seu desenvolvimento adequado. Já a gestante, pode ter complicações neurológicas, renais, descolamento prematuro da placenta entre outros. Caso a pré-eclâmpsia evolua para eclâmpsia, os riscos para a gestante e o bebê são ainda mais severos.

O PLGF e o PAPP-A podem ser realizados em qualquer unidade do Sérgio Franco por meio da coleta de exames de sangue materno, que não oferecem nenhum risco à saúde da gestante ou do bebê. Os especialistas recomendam que a coleta seja realizada a partir da 11ª semana da gestação, fase em que já é possível indicar a probabilidade de desenvolvimento de doenças. O único problema é o preço: eles custam quase R$ 600.

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