“A luz virou parte do espetáculo”, definiu o sambista Pretinho da Serrinha, comentarista de Carnaval da TV Globo, durante o desfile da Grande Rio. No melhor estilo ‘Coldplay’, a agremiação de Duque de Caxias distribuiu 55 000 pulseiras iluminadas nas arquibancadas para criar um efeito para a comissão de frente e usou e abusou do novo sistema de iluminação da Marquês de Sapucaí para surpreender jurados e espectadores. O carro abre-alas, com uma onça gigante, ficava escuro e o efeito era ressaltado pelas luzes baixinhas na Avenida.
A iluminação teatral da Passarela do Samba é uma das novidades que celebram os 40 anos do Sambódromo. Com 510 refletores que fazem as luzes “dançarem”, o sistema chegou a ser testado em 2023, mas foi refinado para os espetáculos deste ano.
+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui
E, pelo visto, aprovado pelas agremiações. A Beija-Flor, por exemplo, promoveu alguns “apagões” (todos combinados, é claro) durante o desfile, levando o público à loucura.
Alegorias e fantasias também foram cravejadas de luzes de led. Rainhas de bateria do Salgueiro e da Grande Rio, respectivamente, as atrizes Vivianne Araújo e Paolla Oliveira cruzaram a Sapucaí com led em suas vestimentas. A fantasia de Paolla ainda tinha um detalhe a mais: a coroa dourada virava uma cabeça de onda, toda iluminada, é claro.