Continua após publicidade

Volta à cena: lei que permite reconstrução do Canecão é sancionada

Texto estabelece condições para implantação do equipamento cultural, como estudo de impacto sobre efeitos do empreendimento na qualidade de vida de vizinhos

Por Da Redação
14 jan 2022, 14h03
Fachada deteriorada do Canecão, em Botafogo
Canecão: fechada desde outubro de 2010, casa foi, por 45 anos, o principal palco da MPB na Zona Sul. (Leo Lemos/Veja Rio)
Continua após publicidade

Doze anos após fechar as suas portas, o imóvel onde funcionou o Canecão, tradicional casa de espetáculos na Zona Sul da cidade, ganha uma janela aberta para um novo destino. O prefeito Eduardo Paes sancionou, nesta sexta-feira (14), a Lei Complementar nº 239/2022, aprovada pela Câmara Municipal do Rio, que estabelece condições para a implantação do equipamento cultural multiuso Canecão no Campus Praia Vermelha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em Botafogo.

+ É Covid? Descubra quanto tempo esperar até a próxima dose da vacina

De acordo com o texto, o equipamento cultural terá altura máxima de 20 metros e o projeto para sua implantação deverá ser precedido de um estudo de impacto sobre os efeitos do empreendimento na qualidade de vida da população residente no entorno. O projeto também deverá contemplar locais de embarque e desembarque, de carga e descarga, além de vagas de estacionamento.

Inaugurado em 1967, o Canecão funcionou como um importante espaço difusor da cultura carioca e nacional até o seu fechamento definitivo, em 2010, após uma longa batalha judicial envolvendo a UFRJ, proprietária do terreno, e o antigo inquilino. Desde então o imóvel estava fechado e sem uso.

+ Covid-19: primeira remessa da vacina infantil chega, mas está longe de ser suficiente

Continua após a publicidade

Em audiência pública realizada na Câmara antes da votação do projeto, a reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho, falou sobre como a Universidade pretende reconstruir o imóvel: “ Uma vez autorizado, nós vamos partir para o projeto do que nós queremos que seja: um equipamento cultural com uma sala de 1.500 lugares, que comporte ópera, musicais, mas também salas associadas onde possa haver exposição e áreas externas onde o público possa também visitar”.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

“Entendo que isso vai ser um legado para cidade”, disse o líder do governo na Câmara, vereador Átila A. Nunes (DEM), que destacou o amplo debate realizado com todos os atores envolvidos, como moradores do entorno, além da própria UFRJ. A presidente da Comissão de Assuntos Urbanos, vereadora Tainá de Paula (PT), lembrou da importância da casa de shows para a cultura. “Resgatar a importância deste equipamento e colocá-lo de volta na cena carioca é fundamental”, acredita a parlamentar.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.