Suspensa por quase sete meses por causa da pandemia do coronavírus, a Operação Lei Seca voltou às ruas e estradas do estado do Rio, adequada aos novos tempos e ao protocolo sanitário. Foram tomadas as seguintes medidas: para evitar aglomeração, um motorista é abordado por vez nas blitzes; na triagem, o etilômetro que mede a quantidade de álcool no sangue é passivo, não precisa mais ser assoprado; motoristas e policiais ficam separados por uma barreira protetora de plástico transparente, e todos os profissionais que atuam na operação usam máscaras e protetor facial (face shield).
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Neste novo panorama, 707 motoristas foram abordados entre a quinta (8) e o feriado de Nossa Senhora Aparecida, na segunda (12). Destes, 76 apresentaram sinais de embriaguez, o que representa 10,75% do total.
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Um dos índices mais altos foi detectado na Rodovia Amaral Peixoto, em Maricá: por lá, um em cada quatro motoristas (ou 25% deles) apresentou sinais de que havia bebido além da conta. “O resultado deste primeiro fim de semana prolongado prova que estávamos mais do que na hora de voltar. Os acidentes voltaram a acontecer”, disse o Subsecretário de Ações Estratégicas da Casa Civil, Antônio Carlos dos Santos.
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