As operações da Lei Seca em todo o estado estão interrompidas desde a última quinta (17). Segundo o Governo do Estado, os agentes envolvidos tiveram que ser deslocados para Petrópolis a fim de ajudar na logística operacional das ações em prol da população da cidade, atingida pelo temporal de terça passada (15), que já deixou mais de 175 mortos, além de outros pelo menos 120 desaparecidos e centenas de desabrigados. Os agentes da Lei Seca, em sua maioria policiais, estão atuando principalmente na segurança da cidade serrana, que teve registros de arrastões e saques desde o dia da enchente.
+ Mesmo com proibição, blocos de carnaval desfilam no Centro
O governo do estado não informou quantos homens foram deslocados para ajudar a população de Petrópolis, mas as operações da Lei Seca serão retomadas em todo o estado nesta quarta (23), por conta do início do feriado de Carnaval – que está mantido, apesar de os blocos terem sido suspensos e de os desfiles das escolas de samba terem sido adiados para abril por causa do avanço da variante ômicron, que elevou o número de casos de Covid-19 -, no sábado.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
Popularmente conhecida como “Lei Seca”, a lei 11.705, de 19 de junho de 2008, proíbe a condução de veículos por motoristas com concentração de seis miligramas de álcool ou mais por litro de sangue. A Operação Lei Seca encerrou o ano de 2021 com o registro de 19.952 mil motoristas abordados nas blitzes dirigindo sob influência de álcool em todo o estado. Nas 2.689 ações de fiscalização realizadas ao longo do ano, 153.806 mil motoristas foram abordados e, destes, 12,97% apresentavam sinais de alcoolemia.