Olha a Ludmilla ai, gente! Estreando como segunda intérprete na Beija-Flor, ao lado de Neguinho, desde que foi anunciada no posto, em outubro do ano passado, a cantora vem ensaiando em casa e na quadra. Na noite de domingo passado (12), fez seu primeiro teste na avenida, no ensaio técnico da escola de Nilópolis. A Beija-Flor de Nilópolis é a penúltima escola a desfilar na Segunda-feira de Carnaval (20), e vai contar com a voz da funkeira para cantar ““Brava Gente! O grito dos excluídos no bicentenário da Independência”.
+ De Paola Oliveira a Sabrina Sato, as rainhas de bateria do Carnaval 2023
Não será a única mulher nem a única funkeira a ajudar a puxar sambas nas escolas do Grupo Especial. Na Unidos da Tijuca, por exemplo, o intéprete oficial Wantuir volta a contar com o luxuoso apoio da filha, Wictoria Tavares, a Wic, de 26 anos. A moça, que já foi passista na São Clemente, já cantou nos carros de som da Portela, Beija-Flor, Viradouro, Renascer, Acadêmicos do Tucuruvi e Estácio de Sá. Paralelamente dedica-se ao funk, empresariada pelo DJ Dennis e aos 17 anos chegou a fazer uma participação no evento de encerramento da Copa das Confederações em 2013, dançando ao lado de Shakira.
Com a participação se de outros puxadores que fazem a história do carnaval há anos, como Ito Melodia (no Império Serrano após 22 anos de serviços prestados à União da Ilha), Tinga (na mesma Vila Isabel em que estreiou, no final da década de 1990, imortalizando o grito “Sota o bicho” e embalando primeiro campeonato da escola com “Soy Loco Por Tí, América”: A Vila Canta a Latinidade) e Wander Pires (que iniciou sua carreira na Mocidade Independente de Padre Miguel em 1990, quando era apoio de Paulinho Mocidade, e vem puxando a Paraíso do Tuiuti).
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
Mas uma das grandes ausências neste carnaval será a de Quinho, dono do inconfundível grito “Arrepia Salgueiro. pimba, pimba“. Recuperando-se de um grave problema de saúde – um tumor na uretra – que o fez perder vinte quilos, ele teve seu afastamento anunciado pelo presidente da vermelho e branco da Tijuca, André Vaz, na primeira eliminatória de sambas-enredo da escola. Seu parceiro, Emerson Dias, assume o posto.