Continua após publicidade

Macaco-prego morre após sofrer descarga elétrica no Jardim Botânico

Animal foi atendido pelo Instituto Vida Livre, que denuncia o descaso de empresa frente às frequentes ocorrências de animais feridos na rede elétrica

Por Luiza Maia
18 jul 2023, 16h21
Foto mostra macaco sedo alimentado
Macaco-prego: animal foi encontrado com diversas queimaduras (./Reprodução)
Continua após publicidade

Um macaco-prego morreu dentro do Jardim Botânico do Rio, no último sábado (15), após sofrer uma descarga elétrica de uma fiação da Light. O animal foi atendido por profissionais que atuam no local e depois foi levado ao Instituto Vida Livre, onde passou horas recebendo cuidados e medicação, mas não resistiu.

+ Hospitais do Rio registraram ao menos um caso de agressão por dia em 2022

Em vídeo publicado nas redes sociais, é possível ver que o jovem macaco teve queimaduras e sangramentos por todo o corpo, do rosto às patinhas. “A hemorragia era intensa e o quadro neurológico bastante complicado, com vários episódios de convulsão”, relatou o Instituto Vida Livre no Instagram.

Continua após a publicidade
Continua após a publicidade
Ver essa foto no Instagram
Continua após a publicidade
Continua após a publicidade
Continua após a publicidade

 

Uma publicação compartilhada por Instituto Vida Livre (@institutovidalivre)

Segundo o projeto, o macaco foi o segundo a sofrer um choque na rede elétrica dentro do Jardim Botânico somente esta semana. Foi registrada uma queixa na 15ª DP (Gávea) contra a empresa Light por maus-tratos a animais. “Já foram contactados a Ouvidoria, Sustentabilidade e a Superintendência de Relações Institucionais da Light e absolutamente nada foi feito por parte da empresa”, afirma o instituto.

Compartilhe essa matéria via:

Em 2022, setenta animais morreram em acidentes no Rio envolvendo a fiação e outros ficaram com sequelas. Apresentado na Câmara, um projeto de lei do deputado federal Marcelo Queiroz (PP-RJ) propõe que as concessionárias criem uma política de prevenção de acidentes elétricos, além de serem responsabilizadas pelo custeio do resgate e do tratamento dos animais feridos.

A Light informou, em nota, que acredita “na importância de zelar pela preservação do meio ambiente e prevenir o risco de eletrocussão de animais silvestres.” A empresa cita que realiza planos cíclicos de poda de árvores – são podadas mais de 60 000 na cidade do Rio anualmente -, o que afastaria os animais.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

“Também são implementados, estrategicamente, protetores e mantas para minimizar o contato direto com pontos energizados da rede. Em pontos mais sensíveis, onde há maior incidência de animais silvestres, os condutores de média tensão possuem revestimento, ou seja, estão protegidos quanto ao contato direto com o condutor energizado e os circuitos são inspecionados anualmente a fim de levantar fragilidades e possíveis defeitos”, diz a nota.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.