Mais de 23 mil militares do Exército (14.767), da Aeronáutica (530) e da Marinha (8.038) serão responsáveis pela segurança dos Jogos Paralímpicos, que começam nesta quarta (7) e vão até o dia 18 no Rio. O número é o mesmo do efetivo empregado durante a Olimpíada. As áreas de competição em Deodoro, no Maracanã e na Barra estão a cargo do Exército, enquanto Copacabana e parte do centro cabem à Marinha. A Aeronáutica integra o esquema de segurança dos locais de embarque e desembarque do Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão e áreas próximas.
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As operações estão sob a responsabilidade da Coordenação Geral de Defesa de Área (CGDA), no Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste (CML), em conjunto com as forças de segurança.
“É uma integração entre a Secretaria de Segurança Pública, a Secretaria Especial de Grandes Eventos, a prefeitura, o Comitê Organizador dos Jogos, e nós estamos dando uma contribuição significativa e entrando com um efetivo expressivo para proporcionar a realização da abertura e de qualquer evento em ambiente totalmente tranquilo e pacificado”, disse à Agência Brasil o chefe da Comunicação Social do Comando Militar do Leste, coronel Mário Felizardo Medina.
O fato de a programação dos Jogos Paralímpicos prever menos eventos não alterou o planejamento de segurança feito para a Olímpiada. Segundo o coronel Medina, não houve mudança na atuação dos militares como força de contingência no caso de algum fato que possa ameaçar a realização dos jogos e proteger estruturas estratégicas. O trabalho integrado com os órgãos de segurança pública é feito ainda com patrulhas motorizadas e a pé em vias expressas (Linha Amarela e Transolímpica), na Linha Vermelha, no trecho entre o Galeão até a saída da Linha Amarela, e na Avenida Brasil, entre a saída da Transolímpica até a saída do viaduto de Guadalupe.