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Maria da Penha Virtual: app registra um caso de violência a cada 2 horas

Desenvolvida para facilitar pedidos de medida protetiva com urgência, plataforma online já recebeu mais de 3.200 denúncias, 356 delas em fevereiro

Por Da Redação
6 abr 2023, 13h12
Aplicativo online já recebeu mais de 3.200 denúncias; 356 somente em 2023
App Maria da Penha: preserva a segurança da vítima, que pode facilmente apagar o histórico de navegação sem deixar nenhum rastro do registro no aparelho que possa trazer riscos à sua segurança por causa da denúncia. (./Divulgação)
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A cada duas horas, em média, uma mulher registra um caso de violência no aplicativo Maria da Penha Virtual. Em funcionamento desde 2020, o app existe para facilitar o processo de denúncia em casos de violência doméstica. Só em fevereiro deste ano, 356 vítimas usaram a plataforma, que teve o apoio do Inova UFRJ. O número de registros feitos por elas é quase o dobro do registrado no mesmo mês de 2022 (197).

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O aplicativo permite que mulheres, de forma rápida e segura, peçam medidas protetivas com urgência. Ao ser enviada, a petição é automaticamente recebida por um juiz, que tem até 48h para analisar o caso, graças ao convênio com o Tribunal de Justiça. O Maria da Penha Virtual está ativo em todo o estado do Rio de Janeiro e já recebeu mais de 3.200 denúncias desde seu lançamento. Lesões corporais representaram aproximadamente 60% dos crimes registrados por meio do aplicativo, seguidos por casos de violência psicológica. A maior parte das vítimas mora em Bangu ou regiões próximas, onde foram registrados 43 casos até fevereiro. Na sequência vem a área da Leopoldina, com 39.

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O Maria da Pena Virtual não precisa ser baixado e está disponível para qualquer dispositivo conectado à internet. O modelo foi escolhido a fim de preservar a segurança da vítima, que pode facilmente apagar o histórico de navegação sem deixar nenhum rastro do registro no aparelho que possa trazer riscos à segurança da mulher. Com linguagem simples e facilidade de navegação, o app também apresenta acessibilidade para deficientes visuais.  Na plataforma, a mulher deve preencher um formulário, onde tem espaço para detalhar os atos de violência e denunciar o nome do agressor. Os pedidos são catalogados, assim como os tipos de agressão registrados, assim como as reincidências.

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