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Massagem facial promete o mesmo efeito do botox

Inspirada nos rituais da nobreza oriental do século XVII, a técnica, chamada kobido, propõe o rejuvenescimento do rosto e do colo sem agulhadas

Por Carolina Barbosa
Atualizado em 6 abr 2018, 14h00 - Publicado em 6 abr 2018, 14h00
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  • Massagem Facial kobido
    Cinquenta manobras em uma hora: linhas de expressão adiadas (Felipe Fittipaldi/Veja Rio)

    Famosas pela pele lisa, sem manchas nem rugas, as asiáticas mantêm um verdadeiro protocolo diário na luta contra o envelhecimento. No Japão, é comum as mulheres lançarem mão de um arsenal de cremes de beleza e sessões de automassagem. Não por acaso, é de lá que vem a kobido, a última moda por aqui quando o assunto é o rejuvenescimento da pele do rosto e do colo. Inspirada nos rituais da nobreza oriental do século XVII, a técnica, na prática, lembra uma drenagem. Funciona assim: primeiro, aplica-se uma loção tônica adstringente na área, seguida de creme revitalizante, com vitamina E, colágeno e elastina. Daí, tem início uma sucessão de movimentos lentos e rápidos — ao todo, são cinquenta manobras em uma hora —, capazes de ativar a circulação sanguínea, o que melhora o fornecimento de oxigênio e nutrientes às células, ajudando na redução de toxinas e, assim, regenerando a pele. “Como numa ginástica, a musculatura pouco usada é estimulada. Isso retarda o envelhecimento e o surgimento das linhas de expressão”, explica o massoterapeuta Alejandro Dupont, do Lavanda Fitness Spa, em São Conrado. Tanto lá quanto no Vitalitté, em Ipanema, a kobido corresponde hoje a mais de 60% dos pedidos.

    A alta demanda tem explicações: além de não ser invasivo, o método, finalizado com a aplicação de uma máscara de ouro, tem efeitos duradouros. “Apesar de não envolver seringas nem agulhas, o tratamento alcança resultados similares aos de um lifting. Já na primeira sessão é visível a elevação do olhar e da face”, destaca a médica Renata Marques, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, que implementou a novidade em sua clínica, na Barra, há dois meses. “À parte os benefícios estéticos, a técnica alivia o stress e as dores de cabeça, como a enxaqueca”, completa Renata, que recomenda cuidados caseiros, como o uso de gelo no rosto nos dias subsequentes ao procedimento. Cada sessão custa entre 140 e 240 reais, e os especialistas indicam um pacote de cinco a dez massagens. Depois disso, a manutenção deve acontecer a cada trinta dias. Quem fez garante que o investimento vale a pena. “A pele fica enrijecida e com aspecto natural, bem iluminada, sem aquela aparência esticada da plástica”, conta a empresária Joana Wolff. “Prova disso é que vou fazer 47 anos e ninguém acredita, tá?”, reforça a cliente do W Spa, clínica que tem duas unidades na Barra.

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    (Divulgação/Veja Rio)

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