A pandemia de covid-19 gerou impactos financeiros aos restaurantes do Rio de Janeiro. Segundo pesquisa da Associação Nacional dos Restaurantes (ANR) e do Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio (SindRio), 24% dos estabelecimentos tiveram redução de 50% a 75% do faturamento. Além disso, 22% tiveram redução de faturamento de 26% a 50% desde que a pandemia chegou ao país, em março de 2020.
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Em consequência disso, 51% dos restaurantes tiveram que demitir funcionários, segundo o estudo.
Outra constatação da pesquisa foi que 31% dos empresários que tinham mais de um restaurante precisaram fechar pelo menos uma de suas unidades no período.
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Como aumentaram os pedidos de entrega em domicílio (ou em outro local onde o cliente estiver), 86% dos estabelecimentos usaram esse tipo de serviço. Entre os canais utilizados, os principais foram o aplicativo iFood (86%), o WhatsApp (64%) e o telefone (56%).
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Quando houve a reabertura física dos estabelecimentos, após a flexibilização das medidas de isolamento social, 58% dos restaurantes perceberam queda no faturamento desse tipo de modalidade de atendimento (entregas), enquanto 15% notaram aumento no faturamento de entregas.
Diante da vacinação da população, os empresários acreditam que as entregas representarão 34% do faturamento do setor em 2021.
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Os três principais desafios mais citados pelos empresários para 2021 foram evoluir e ampliar os canais de vendas, dentro ou fora dos restaurantes (76%), ajustar a oferta com menu atrativo, competitivo e rentável (60%) e ampliar os canais de relacionamento e fidelização de clientes (60%).
“Vemos que o ano de 2021 será de adaptação para o segmento e vai exigir a leitura com hiperatenção ao ambiente de negócios. Pensando em tendências, vemos o cliente seguir comprando para consumir fora do local, o aprimoramento do delivery e das experiências geradas por esse serviço. Outro ponto é o aperfeiçoamento da segmentação das ofertas de serviços para entregar ou para retirar, para que o consumidor possa ser atendido nas suas ocasiões de consumo e em suas necessidades”, explica a responsável pelo estudo, Simone Galante.