Continua após publicidade

Como é e onde fica a nova casa dos micos-leões-dourados no Rio

Antiga fazenda no município de Silva Jardim foi transformada em um parque ecológico

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
18 jul 2022, 16h01
Foto mostra micos-leões-dourados em cima de árvore
Mico-leão-dourado: dia da espécie é celebrado em 2 de agosto (AMLD/Divulgação)
Continua após publicidade

A cerca de 130 quilômetros do município do Rio, os micos-leões-dourados encontraram um novo espaço verde para ter como lar. No local onde existia uma antiga fazenda, em Silva Jardim, no interior do estado, a espécie símbolo da conservação ambiental no Brasil e no mundo vive ao lado de outros animais nativos da Mata Atlântica, como a preguiça-de-coleira e o cachorro-do-mato, no Parque Ecológico Mico-Leão-Dourado.

+ Transporte: oito linhas de ônibus passam a operar em julho no Rio

Inaugurado em maio deste ano, o parque ocupa uma área de 90 hectares onde antes só havia pastagem. O local foi comprado em 2017 pela Associação Mico-Leão-Dourado (AMLD), com apoio da ONG holandesa DOB Ecology, e passou por processos de reflorestamento – com o replantio de mais de 180.000 mudas da flora nativa – e repovoação de animais por meio da conexão de florestas.

+ Pesquisa: na Maré, 57% das mulheres já sofreram algum tipo de violência

Lá, é onde foi instalado em 2020 o primeiro viaduto vegetado construído em uma rodovia federal. A passagem repleta de plantas e folhagens cruza a BR-101 e conecta a Reserva Biológica de Poço das Antas, um dos principais habitats do mico-leão-dourado, e o parque ecológico, permitindo a passagem segura dos animais e sem o risco de atropelamentos. Do Mirante do Viaduto Vegetado, uma das atrações do novo parque, onde os visitantes podem ter uma ampla visão dessa estrutura.

Continua após a publicidade

Compartilhe essa matéria via:

Aberto de quinta a sábado, das 8h30 às 16h, o parque conta com outras diversas trilhas guiadas e atividades de educação ambiental para quem quer conhecer a jovem floresta e ver os animais mais de perto. Uma das principais trilhas é a da Torre da Restauração, que começa no lago e vai até a base da torre de 15 metros de altura. Após subir 54 degraus, o visitante poderá ver grande parte da área restaurada pela AMLD e montanhas que compõem a paisagem, como o Morro do São João.

+ O show da ginástica artística: pela primeira vez, Brasil vence EUA no Pan

Além dos circuitos pela natureza, o espaço ainda abriga a exposição permanente “O Mico Está Aqui: a história da conservação do Mico-Leão-Dourado“. Painéis interativos, vídeos e instalações apresentam aos visitantes informações sobre o animal, seu habitat, e os esforços e desafios para garantir a conservação da espécie e da Mata Atlântica na região.

Continua após a publicidade

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Para visitar o parque ecológico, é necessário o agendamento prévio por uma plataforma on-line. O local também exige o uso de máscaras e os comprovantes de vacinação da Covid-19 e da febre amarela, uma doença letal para os micos. Nos circuitos, o visitante também deve respeitar uma distância mínima de 5 metros dos animais.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.