Em seus últimos dias como ministro da Justiça e Segurança Pública, antes de tomar posse no Supremo Tribunal Federal, em cerimônia marcada para fevereiro. Flávio Dino afirmou que a morte da vereadora do Rio Marielle Franco será totalmente solucionada “em breve”.
+ Por que a Justiça determinou quebra de sigilo do governador Cláudio Castro
Dino falou em direção a Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, em evento no Ministério da Justiça, para assinatura de medidas de segurança pública e balanço de 2023.
O ministro não forneceu detalhes concretos, nem data para a conclusão das investigações do assassinato ocorrido em 2018, que vitimou também o motorista Anderson Gomes.
“É claro que eu não controlo o inquérito, não tenho a honra de ser policial. Mas o dr. Andrei está aqui. Eu quero reiterar e cravar. Não tenham dúvida, o caso Marielle em breve será integralmente elucidado”, disse Dino.
O crime seria investigado pela Polícia Civil do Rio, de início. Em fevereiro deste ano, porém, Flávio Dino determinou à PF a abertura de um inquérito sobre o caso, a fim de ampliar a colaboração nas investigações.
O ministro também criticou a flexibilização ao acesso às armas no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ao comentar a morte da policial civil assassinada por empresário no bairro de Jardins, em São Paulo (SP). Três pessoas morreram no episódio.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
“Nós tivemos essa policial agora assassinada. Assassinada por quê? Porque havia um cidadão com uma pistola 9mm, que não tinha condições técnicas, éticas, de ter uma pistola 9mm. Saiu de casa, sabe Deus em que condições, e atirou contra uma policial. Mãe. Quem é que vai repor a vida dessa policial? Ninguém. E essas tragédias, portanto, estão em todos os lugares”, afirmou.