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Moradores retiram pertences do prédio que explodiu em São Conrado

Por medidas de segurança, o tempo máximo de permanência das famílias dentro dos apartamentos permitido pela prefeitura é de dez minutos

Por Agência Brasil
Atualizado em 2 jun 2017, 12h37 - Publicado em 18 Maio 2015, 18h35
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  • A prefeitura do Rio autorizou os moradores do Edifício Canoas, de 19 andares, em São Conrado, na zona sul do Rio, onde ocorreu uma explosão, pouco antes das 6h, tenham acesso ao prédio, a partir das 16h, para retirar objetos pessoais. O prazo para cada família permanecer nos apartamentos é apenas dez minutos.

    + Veja fotos do acidente no edifício em São Conrado

    O edifício tem quatro apartamentos por andar e não teve a estrutura abalada, de acordo com a Defesa Civil municipal. Os técnicos do órgão ainda não informaram, no entanto, quando o prédio será liberado totalmente.

    + Explosão em prédio assusta moradores de São Conrado

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    A explosão ocorreu no apartamento 1.001, no décimo andar, alugado por um alemão, de 51 anos, que sofreu queimaduras de segundo grau nos braços e pernas, além de escoriações no tórax. Ele está internado no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, onde foi operado.

    Com a explosão, destroços do prédio foram parar na piscina do condomínio. Os apartamentos ao lado, também no décimo andar, foram atingidos e tiveram parte do rebaixamento do teto destruído, com as janelas quebradas e as portas arrancadas pelo deslocamento de ar provocado pela explosão.

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    Os técnicos da Defesa Civil explicaram que os apartamentos no 11° andar e no nono andar estavam vazios, disponíveis para alugar, e, se estivessem ocupados, o número de vítimas poderia ser maior. O deslocamento de ar atingiu até os apartamentos do edifício em frente.

    Moradores de outros prédios da Rua Olímpio Mourão Filho não sabiam o que tinha ocorrido porque, na hora da explosão, muita gente ainda dormia. As pessoas se desesperaram e deixaram o edifício às pressas. A Defesa Civil informou que as lajes do décimo e do nono andares desabaram e ficaram apoiadas sobre a laje do oitavo andar. Os técnicos da prefeitura e da Defesa Civil e os bombeiros estão reunidos com os moradores, explicando como será o acesso deles aos apartamentos.

     

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