Como polícia descobriu que motorista baleado já foi chefe do tráfico

Anderson Camilo Fortunato, de 40 anos, já foi preso em 2013, mas teria abandonado o crime e passado a trabalhar como motorista de aplicativo

Por Da Redação
19 fev 2025, 14h40
Anderson Camilo Fortunato, de 40 anos, foi preso em 2013
Anderson Camilo Fortunato: Batoré tem 18 passagens pela polícia registradas de 2003 a 2014., mas desde 2020 consta que ele cumpriu sua pena e não há novos registros criminais (Internet/Reprodução)
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Um ex-chefe do tráfico do Complexo Pavão-Pavãozinho/Cantagalo foi atacado a tiros na tarde desta terça (18), na Ladeira do Leme, em Copacabana. Anderson Camilo Fortunato, o Batoré, de 40 anos, trabalhava atualmente como motorista de aplicativo e estava dentro de um Jeep Renegade branco quando criminosos em duas motocicletas emparelharam e dispararam. Atingido por pelo menos quatro disparos, Fortunato conseguiu sair do carro e aguardou socorro na calçada. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) o encaminharam para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon. De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, seu estado de saúde é considerado estável. Os investigadores apuram se ele sofreu uma tentativa de homicídio.

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Como deu entrada no hospital com nomo falso, só depois a Polícia Civil identificou Batoré, que era do Comando Vermelho e tem 18 passagens — como roubo, furto, associação ao tráfico de drogas, desacato, extorsão e receptação, registradas de 2003 a 2014. Desde 2020, no entanto, consta que ele cumpriu sua pena e não há novos registros criminais.

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Inicialmente, a polícia considerou a hipótese de tentativa de assalto. Mas ao identificar a vítima, outras linhas de investigação passaram a ser consideradas, inclusive a possibilidade de um acerto de contas. O para-brisa do carro em que Fortunato estava foi alvejado por pelo menos cinco tiros. Outros disparos atingiram a lateral do veículo. A 12ª DP (Copacabana) investiga o crime. Uma perícia foi feita no local e ainda não se sabe a autoria do crime. As imagens de câmeras de segurança estão sendo levantadas pela polícia para analisar se o ataque foi registrado em imagens.

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