Passando por uma mudança completa, tanto de bairro como de estilo e de tamanho, mas preservando os propósitos que mantém desde sua fundação, em 1965, o Museu da Imagem e do Som (MIS) comemora na quarta (2) cinquenta anos de atividade, com direito a festança na Sala Cecília Meireles, na Lapa. O governador Luiz Fernando Pezão dará a medalha do cinquentenário a personalidades que se destacaram na instituição e, no fim da cerimônia, Teresa Cristina e Nelson Sargento vão cantar para os convidados. Se hoje a nova sede começa a se delinear na Praia de Copacabana, num projeto arquitetônico ousado e com um quê futurista, o antigo MIS sempre funcionou num palacete erguido em 1922, na Praça XV, no Centro, para a Exposição do Centenário da Independência. Depois da inauguração do novo museu, esse prédio será cedido ao Tribunal de Justiça para abrigar a Casa de Direitos Humanos e Cidadania. Muitos itens do acervo que até hoje se encontra ali, como milhares de fitas e vídeos, estão sendo repassados para outro imóvel de propriedade do museu, perto dos Arcos da Lapa, que já reúne 70 000 partituras, 80 000 discos de vinil e uma extensa coleção de áudios do período de maior sucesso da Rádio Nacional, em especial a década de 40. Além do acervo documental, o MIS conta com preciosidades como o saxofone de Abel Ferreira, o piano de Ernesto Nazareth, indumentárias de Elizeth Cardoso e o bandolim que mudou para sempre o sobrenome do músico e compositor carioca Jacob Pick Bittencourt. A promessa é que tudo isso esteja exposto já a partir do primeiro semestre de 2016 no edifício à beira-mar.