Museu da República fecha por três meses, mas jardins seguirão abertos
A iniciativa faz parte dos esforços estratégicos do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) para conservar o acervo e preservar o prédio, que é tombado

Um dos marcos da história do Brasil e do Rio de Janeiro, o Museu da República, no Catete, vai fechar para obras pelo menos até maio de 2025.
Segundo a instituição, serão necessárias análises estruturais do palácio e a reforma e está dentro do cronograma do projeto de restauração completa do complexo arquitetônico e paisagístico.
A iniciativa faz parte dos esforços estratégicos do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) para conservar o acervo e preservar o prédio, que é tombado.
+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui
Nas redes sociais, o Museu da República explicou que passará por prospecções em pisos e paredes, com acompanhamento de engenheiros, arquitetos e especialistas em restauro e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O objetivo é conhecer a situação do edifício e propor técnicas de restauração que garantam a mínima intervenção.
Uma notícia que conforta os moradores do bairro, além de turistas e apaixonados pelo espaço, os jardins do palácio e a Galeria do Lago permanecerão abertos, todos dias, entre 8h e 18h. A entrada é gratuita. Os chafarizes do local foram restaurados no ano passado.
+ Escolha e vote nos seus lugares e marcas mais amados do Rio!
A história do Museu da República
Construído em meados do século XIX pelo Barão de nova Friburgo, o Palácio do Catete chegou a ser vendido para a Companhia do Grande Hotel Internacional, mas nunca chegou a servir à hotelaria. Em 18 de abril de 1896, durante o mandato do presidente Prudente de Moraes, à época exercido em caráter interino pelo vice, Manuel Vitorino, o imóvel foi adquirido pelo Governo Federal para sediar a Presidência da República, anteriormente instalada no Palácio do Itamaraty.
+ Discreta, mas falante: Cristine Paes é a primeira-dama mais longeva do Rio
O local foi a sede do Poder Republicano por quase de 64 anos, e 18 presidentes do Brasil tiveram o prédio como residência.
Foi lá que Getúlio Vargas se suicidou com um tiro no peito em 1954. Seis anos mais tarde, com a transferência da Capital Federal para Brasília, o local se tornou um museu.