Localizado aos pés da Mangueira, na Zona Norte, o Museu do Samba recebe em maio uma exposição interativa, Aos Heróis da Liberdade, que contará com as vozes de Dona Ivone Lara, Cartola, Candeia, Monarco e Aluísio Machado.
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Com curadoria de Gringo Cardia e consultoria e textos do historiador Luiz Antônio Simas, a mostra vai apresentar uma viagem pela história do samba, com exaltação de grandes sambistas, composições e desfiles, com destaque para o combate ao racismo e a exaltação da cultura negra.
O nome da mostra foi inspirado no clássico samba-enredo do Império Serrano, de 1969, composto por Silas de Oliveira, Mano Décio da Viola e Manuel Ferreira, que teve versos censurados pela ditadura militar e levou os compositores a serem chamados a depor e se explicar.
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Com instalações cenográficas, acervo inédito, recursos audiovisuais, de ritmo, canto e dança, a exibição convidará o visitante a conhecer narrativas por trás da historiografia oficial. É de se imaginar que Cardia tenha feito algo semelhante ao que realizou na Casa do Carnaval, museu interativo aberto em 2018 no Pelourinho, em Salvador.
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Fundado em 2001 pelos netos de Cartola e Dona Zica, o Museu do Samba nasceu com o nome de Centro Cultural Cartola. Em 2015, foi rebatizado com o nome atual e ampliou sua abrangência. O espaço possui uma coleção de 45 mil itens que contam a história do samba, do carnaval e dos sambistas tradicionais, além do maior acervo audiovisual do gênero, com mais de 160 depoimentos inéditos.
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