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Como será o novo museu que vai abrir as portas dentro do Jardim Botânico

Fechado desde 2019, ele será reinaugurado no ano que vem com exposição permanente e de longa duração graças a patrocínio de 10 milhões de reais

Por Da Redação
29 jun 2022, 13h00
Com investimento inicial de R$ 10 milhões em um acordo de três anos, a Shell Brasil agora é Patrocinadora Master do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), referência mundial para pesquisa em botânica e conservação da biodiversidade, além de patrimônio cultural e histórico do país. Em sua primeira fase, a parceria inclui a reforma e a transformação do Museu do Meio Ambiente do JBRJ em porta de entrada e receptivo do Programa Ecomuseu.
Museu do Meio Ambiente: reabertura será possível após reformas. (Shell/Divulgação)
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O casarão do século XIX que hoje abriga o Museu do Meio Ambiente, no Jardim Botânico, passará por uma grande transformação. E sua reinauguração está prevista para o segundo semestre de 2023, após quatro anos fechado e com problemas estruturais, como infiltrações. A reabertura contará com uma exposição permanente de longa duração que marcará uma nova fase do Programa Ecomuseu, transformando a história bicentenária do Jardim Botânico em um grande museu a céu aberto. A reforma e transformação do museu em porta de entrada e receptivo do Ecomuseu serão possíveis graças a um investimento inicial de 10 milhões de reais, previsto em um acordo de três anos fechado nesta terça (28) com a Shell Brasil, que agora é Patrocinadora Master do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, referência mundial para pesquisa em botânica e conservação da biodiversidade, além de patrimônio cultural e histórico do país.

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O conceito de Ecomuseu traz para o Jardim Botânico a perspectiva de um museu de território, com conexão de todo seu acervo, oferecendo aos visitantes uma visão integrada do vasto patrimônio histórico e natural ali presente. O acordo também prevê outras benfeitorias e ações gratuitas para o público ainda em 2022.

“É com grande alegria e expectativa que celebramos esta parceria de tanto potencial, que impulsionará uma iniciativa inédita para o Jardim Botânico do Rio através da valorização de seu rico acervo científico, histórico e cultural, além de potencializar a disseminação do conhecimento aqui abrigado e produzido”, destacou a presidente do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Ana Lúcia Santoro.

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Atualmente, o Jardim Botânico reúne mais de 22.700 plantas nas coleções vivas e cerca de 3.400 espécies cultivas em seu arboreto, com área de visitação pública de 54 hectares, além de possuir um centro de pesquisas com a mais completa biblioteca de botânica do país, com aproximadamente 110 mil volumes, e o maior herbário da América do Sul, abrigando mais de 850 mil amostras de plantas catalogadas.

“Devolver para o Rio o Museu do Meio Ambiente e ajudar a transformar todo o acervo bicentenário do JBRJ em um grande ecomuseu é motivo de verdadeiro orgulho para a Shell. Valorizar uma instituição tão importante como o Jardim Botânico é acreditar no desenvolvimento sustentável e no respeito à natureza, um dos pilares centrais da nossa estratégia global”, celebra André Araujo, presidente da Shell Brasil. Para ele, a parceria é mais uma clara demonstração da companhia na busca constante pela descarbonização e transição energética, reforçando um compromisso de mais de 100 anos com o Brasil.

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Este é o primeiro grande acordo celebrado no âmbito do Marco de Parcerias, lançado pelo Jardim Botânico do Rio no ano passado. Através desta portaria, parceiros que valorizam a conservação da biodiversidade e a disseminação do conhecimento científico podem fazer parte da construção da história do Jardim. O Programa de Parcerias não prevê transferência de recursos financeiros para o JBRJ. Os projetos serão executados diretamente pelo patrocinador ou indiretamente, por meio de operadores, sob a supervisão do Jardim Botânico.

Para execução e gestão do Museu do Meio Ambiente, a Shell selecionou o Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). “Temos em mãos uma oportunidade de avançar ainda mais no debate da conservação da biodiversidade, mostrando para o público como a produção científica e o trabalho cotidiano do Jardim Botânico são fundamentais para ações do poder público com foco em conservação ambiental”, conta Ricardo Piquet, diretor-presidente do IDG.

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