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Museu Nacional coleta doações para restauração de peça do acervo

A meta inicial é arrecadar R$ 30 mil para reconstruir a base e o esqueleto da reprodução do Maxakalisaurus, também conhecido como Dinoprata

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 Maio 2018, 15h34 - Publicado em 14 Maio 2018, 15h29
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  • Às vésperas do aniversário de seu 200 anos, o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, Zona Norte do Rio, pede ajuda ao público para remontar peça do acervo devido à falta de recursos. A reprodução do Maxakalisaurus – o Dinoprata –, considerado um dos maiores dinossauros que habitaram o território atualmente ocupado pelo Brasil, é a primeira de grande porte a ser montada no país. O objetivo inicial é arrecadar R$ 30 mil, necessários para reconstruir a base e o esqueleto.

    Até a manhã desta segunda-feira (14), a campanha, que começou na última quarta-feira, arrecadou mais de R$ 21 mil, 70% da meta. A direção quer abrir a sala do dinossauro antes do começo de junho, quando se comemora o bicentenário da instituição. e a sala onde ficava exposto atraiu mais de um milhão de visitantes desde 2006, quando foi aberta ao público O local recebeu mais de um milhão de visitas desde 2006, quando foi aberto. No ano passado, a sustentação de madeira foi fragilizada por cupins e parte da peça, como as costelas e o fêmur foram deixadas no canto da sala.

    O esqueleto possui 13 metros de comprimento da cauda à cabeça e é uma das principais atrações do museu. A exibição foi suspensa no fim do ano passado, quando um ataque de cupins destruiu a estrutura de madeira que fazia a sua sustentação. Desde então, parte das peças maiores, como o fêmur e costelas foram colocados em um canto da sala, ao passo que outras menores estão guardadas em caixas.

    Até o dia 4 de junho, quando se encerra a campanha de financiamento coletivo, a direção do Museu Nacional deseja arrecadar R$ 100 mil para melhorar a iluminação da sala, agregar novas peças e disponibilizar ferramentas interativas ao público. A ideia é instalar uma TV de 65 polegadas, na qual visitantes poderão assistir animações e filmes sobre a exposição.

    A entidade aceita doações entre R$20 e R$ 5 mil pelo site do Benfeitoria. Quem contribuir ganha recompensas como réplicas de dentes de dinossauros, camisetas, canecas ou um desenho original feito pelo paleoartista Maurílio Oliveira.

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