A ossada de uma baleia cachalote que encalhou no litoral cearense vai substituir, de forma simbólica, o esqueleto de uma jubarte que foi totalmente consumido no incêndio que atingiu o Museu Nacional do Rio, em setembro de 2018.
O esqueleto da cachalote está enterrado no município de Aquiraz, no Ceará, e será removido minuciosamente. A escavação começará no fim de fevereiro, com participação de pesquisadores do Museu Nacional do Rio de Janeiro e da Universidade Estadual do Ceará. O grupo vai contar com o suporte da ONG Aquasis. A previsão de envio da ossada do animal para o Rio de Janeiro é outubro deste ano.
O esqueleto da baleia da jubarte que ficava no Museu Nacional era o mais antigo do Brasil, tinha cerca de 17 metros e havia sido montado há cerca de 100 anos. Já a cachalote encontrada no Ceará tinha aproximadamente 9 metros.
A expectativa é de que o Museu Nacional, que fica na Quinta da Boa Vista, Zona Norte da cidade, seja parcialmente aberto em 2022, com parte do acervo exposto. A UFRJ, porém, não sabe se terá dinheiro a tempo. A reabertura completa deve acontecer em 2025.