Muito se fala sobre derrubar muros e construir pontes. Pois o projeto Negro Muro sugere um novo caminho, a partir da pintura não só deles, mas de empenas e paredões.
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Usando a arte urbana para propagar a história afro, brasileira e internacional, desde 2018 a iniciativa já espalhou pelo Rio 36 painéis que homenageiam personalidades pretas, em geral graças a vaquinhas virtuais e ao apoio de gente como Fabio Porchat.
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Ícones como Cartola, Paulinho da Viola, Elza Soares e Marielle Franco estão prestes a ganhar mais boas companhias até o fim do ano — algumas no Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), na Gamboa, que vai receber um enorme mural lembrando a Revolta dos Malês, ocorrida em 1835.
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“Ele será usado em aulas públicas”, adianta o produtor e pesquisador Rajão, à frente da iniciativa com o artista plástico Cazé e o historiador Rhuan Gonçalves. É a arte abrindo passagem.