O festival Noites Cariocas — que ajuda a contar a história do rock nacional a partir dos anos 1980 — está de volta ao Morro da Urca em março, após doze anos de intervalo.
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Essa história começou a ser escrita uma década antes, nos tempos de festivais musicais como o Quem Sabe Sobe e o Dancin’ Days. Conheça alguns capítulos inesquecíveis vividos neste endereço carioca da boa música.
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Em 1985, numa noite esvaziada pela chuva, Ney Matogrosso era uma das 100 pessoas (dezesseis pagantes) que viram o show do então desconhecido RPM. Adorou e recomendou a banda ao empresário Manoel Poladian.
O sonho do Barão Vermelho, assim como o de tantas outras bandas na época iniciantes, era tocar no Morro da Urca. Mas Cazuza fez sua estreia antes: exibiu-se ali pela primeira vez substituindo um dos Miquinhos Amestrados, que havia faltado à apresentação da banda.
Com medo de altura, Tim Maia não queria subir até o anfiteatro em 1978. Chegou a sugerir que o público descesse, para dar o show aos pés do Morro da Urca, mas acabou entrando no bondinho deitado. “Só de sacanagem cantei até de manhã”, relembraria ele, anos depois.