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Nova rotina, sem quepe nem farda

Por Carla Knoplech
Atualizado em 5 dez 2016, 16h14 - Publicado em 19 Maio 2011, 19h39
Fernando Lemos
Fernando Lemos (Redação Veja rio/)
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A major Pricilla em traje civil: saudosa do Morro Dona Marta

Conhecida por ter sido a comandante da primeira Unidade de Polícia Pacificadora instalada na cidade, Pricilla Azevedo foi promovida de capitã a major. Não é a única novidade na sua trajetória profissional. Em março, ela deixou o posto no Morro Dona Marta para atuar em um gabinete da Secretaria de Segurança Pública, a convite do superintendente de Planejamento Operacional, Roberto Alzir. Ela leva toda a sua experiência na favela de Botafogo para ajudar no planejamento de novas UPPs. Depois de mais de dois anos de atuação naquele morro, ela passou a conhecer como ninguém seus moradores e vielas e fez amizades por lá. Para matar a saudade, outro dia levou duas meninas da localidade para passear num shopping. Aos poucos, a policial se habitua com a atual função, que ainda lhe causa estranheza. A principal delas é não necessitar mais usar farda nem quepe no dia a dia. “Preciso me acostumar, pois fiquei muito tempo calçando coturno”, reconhece.

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