A estação mais quente do ano chega sexta (22), às 00h27, no Hemisfério Sul, trazendo dias que começam mais cedo e noites que começam mais tarde. O verão, que vai até 20 de março de 2024, terá forte influência de um fenômeno que já vem atuando ao longo da primavera: o El Niño. De acordo com o Climatempo, este verão será mais quente e abafado na região Sudeste que os dois últimos.
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Pancadas de chuva frequentes em razão do calor e da alta umidade são esperadas, principalmente durante as tardes e noites. O mês de fevereiro deverá ser mais úmido em todas as áreas, enquanto março terá chuvas concentradas na primeira quinzena.
No entanto, haverá menos corredores de umidade em comparação com os anos anteriores. Eles devem se formar principalmente entre o fim de janeiro e início de março, com posicionamento sobre Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro – áreas com risco aumentado de problemas por excesso de chuva neste período.
Na faixa litoânea de São Paulo e do Rio, as chuvas deverão ser mais irregulares, concentradas em menos dias, com maior registro de dias de sol e calor intenso. Ondas de calor são possíveis entre janeiro e fevereiro, principalmente no leste da região.
Em 2023, os meses de fevereiro, março, julho, agosto e novembro registraram recordes históricos de temperatura máxima. A maior temperatura do ano, de 43,8°C, foi registrada no dia 18 de novembro, quando a sensação térmica chegou a 59,7°C. Com base nas estações do Alerta Rio, a média da temperatura máxima do verão é de aproximadamente 35°C.
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