A Prefeitura do Rio deu a largada nos trabalhos de recuperação da malha cicloviária carioca. Nesta terça (22), as equipes da Secretaria municipal de Conservação iniciaram as ações de manutenção e conservação de pontos danificados na pista reservada aos ciclistas que circulam pela Avenida Delfim Moreira, no Leblon, seguindo depois por mais trechos avariados em toda a orla da Zona Sul. O projeto, que se estenderá por todas as regiões da cidade – num total de 459 quilômetros de pistas que atravessam 163 bairros, tem o apoio da Secretaria municipal de Meio Ambiente e das subprefeituras.
+ SOS Petrópolis: veja novos postos de doação para as famílias desabrigadas
O objetivo dos serviços é prolongar a vida útil das ciclovias já existentes, bem como proporcionar conforto e segurança aos usuários. O projeto ainda inclui a restauração de alguns mobiliários urbanos, como guarda-corpos e bicicletários. A recuperação da malha cicloviária nas áreas da cidade que abrangem as zonas Sul, Centro e Norte inclui, ao todo, 121 bairros, somando em torno de 209 quilômetros. Já na Zona Oeste, são 23 bairros, totalizando em torno de 124 quilômetros, enquanto na região da Barra e de Jacarepaguá são 19 bairros, totalizando cerca de 126 quilômetros.
“Começamos por um ponto da ciclovia da Avenida Delfim Moreira, na altura do Posto 12, que havia sido concretado para virar um ponto de ônibus”, explica a secretária de Conservação, Anna Laura Valente Secco. Para a secretária, zelar pelas ciclovias é trabalhar em prol da saúde e da sustentabilidade: “Estimular o uso da bicicleta, seja para o lazer nas horas de folga ou como meio de transporte no dia a dia, contribui para um estilo de vida com mais saúde e um planeta mais sustentável, diminuindo a emissão de poluentes”.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
O secretário de Meio Ambiente, Eduardo Cavaliere, ressalta que o projeto está alinhado com o compromisso de combater a crise climática. “Essa mega-ação de recuperação de ciclovias e ciclofaixas mostra que estamos no caminho para incentivar o transporte com baixa emissão de carbono”, reforça ele.