As obras olímpicas no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio, foram suspensas na última quinta (16) pela Justiça Federal. A ordem judicial resulta de uma investigação iniciada em novembro de 2014, que tinha o objetivo de verificar se grandes obras já em vigor sem o consentimento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) se enquadravam nos limites de preservação ambiental estabelecidos pelo órgão público.
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Não seria o caso da Lagoa, cujo projeto de instalação de arquibancadas flutuantes para 10 000 pessoas sob o espelho d’água interferiria na preservação do conjunto paisagístico do cartão-postal, segundo a Procuradoria Geral da República. A nova liminar exige que qualquer licença ambiental concedida pela prefeitura ou estado deva ter a autorização prévia do órgão de patrimônio público.