A operação integrada entre as forças federais e estaduais de segurança realizada desde segunda (19) no Rio de Janeiro é a maior em abrangência territorial desde o início das ações integradas, em julho do ano passado. A avaliação é do porta-voz do Estado-Maior Conjunto nas Ações em Apoio ao Plano Nacional de Segurança Pública, coronel Roberto Itamar. Desde as 5 horas desta terça (20), as Forças Armadas seguem a operação junto com a Secretaria Estadual de Segurança do Rio, na comunidade da Kelson’s, na Penha, na zona norte do Rio de Janeiro. Entre as ações estão operações de cerco e desobstrução de vias na comunidade, que é vizinha de um quartel da Marinha e de onde bandidos têm ameaçado os militares.
A ação faz parte do decreto presidencial de Garantia da Lei e da Ordem, assinado em 28 de julho do ano passado. Portanto, não faz parte da intervenção federal na segurança do estado. “É a maior operação em termos de abrangência de espaço desde o início da GLO [Garantia da Lei e da Ordem], porque ela vem desde as divisas do Rio com outros estados até as comunidades que recebem as cargas, com três linhas de bloqueio”, disse o coronel, referindo-se ao decreto de GLO que permitiu a realização de operações integradas no estado do Rio. O decreto foi assinado em julho do ano passado e renovado para abranger todo o ano de 2018.
Simultaneamente, mais de 3 mil integrantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, com policiais civis e militares, homens da Força Nacional de Segurança e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), montaram pontos de bloqueio e fiscalização nas divisas do Rio com São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Além disso, vias expressas na Baixada Fluminense e em São Gonçalo e acessos a comunidades estão sob patrulhamento.