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Operação na Paralimpíada não terá férias nem feriados extras

Número de países cai de 206 da Olimpíada para 160.  Desta vez, 4.350 atletas disputam 22 modalidades

Por Agência Brasil
Atualizado em 5 dez 2016, 11h06 - Publicado em 31 ago 2016, 14h02
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RC_Abertura-da-Vila-Olimpica-Rio-2016_010240716 (Roberto Castro/ME/Brasil2016/)
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Apesar de a Paralimpíada ser um evento menor do que a Olimpíada, o desafio para a operação da cidade durante o evento, que começa no dia 7 de setembro, é um desafio do mesmo nível, já que não haverá férias escolares no período, nem feriados extras. Quem afirma é o secretário-executivo de governo da prefeitura do Rio de Janeiro, Rafael Picciani, que apresentou terça (30) o esquema operacional da cidade para o evento.

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Picciani explica que, em comparação com os Jogos Olímpicos, o número de países cai de 206 para 160. Desta vez, 4.350 atletas disputarão 22 modalidades. Na Olimpíada foram 11 mil atletas em 42 modalidades. O número de profissionais de imprensa diminuiu de 27 mil para 4 mil. Também são esperados 1 400 árbitros.

“É repetir [a cidade] o sucesso que tivemos na Olimpíada, com bem-estar não só dos espectadores, mas da nossa população. Isso exige planejamento. A Paralimpíada é um evento de menor proporção do que os jogos olímpicos, porém, um desafio do mesmo tamanho, já que nós temos a cidade inteira mobilizada para a realização dos jogos”.

Na mobilidade, o secretário informou que as faixas olímpicas exclusivas funcionarão apenas na região do Parque Olímpico, na Avenida Abelardo Bueno: “Teremos como uma diferença a exclusão das faixas olímpicas, que deixam de existir, o que melhora o trânsito. Porém, isso não pode representar um convite ao uso do automóvel. A gente continua recomendado o uso preferencial do transporte público e o planejamento nos deslocamentos”.

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O cartão RioCard Olímpico, pessoal e sem limite de viagens, continua a ser vendido, nos valores de R$25 para um dia, R$70 para três ou R$160 para sete dias seguidos. Porém, os cartões em uso cotidiano na cidade, como o RioCard e o Bilhete Único, também serão aceitos para acessar a linha 4 do metrô. Basta apresentar o ingresso. Na Olimpíada, era necessário apresentar o cartão olímpico e o ingresso.

Segundo o secretário estadual de Transporte, Rodrigo Vieira, toda a operação do metrô e do trem está integrada e planejada para atender o público ao final de todas as competições, que têm previsão para terminar, no máximo, às 23h30.

“A novidade é que a linha 4 foi antecipada para o dia 5, apenas para credenciados. Entre 7 e 18, para pessoas com ingresso. Passageiros que embarcarem no Jardim Oceânico até uma da manhã poderão desembarcar em todas as estações. A Supervia vai operar até atender todo o público que sair dos locais de competição e está garantida a integração com o metrô”, informa Vieira.

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O diretor de operações Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio), Joaquim Diniz, explica que os desafios da operação envolvem sete dias de provas de rua: triatlo em Copacabana nos dias 10 e 11, maratona em Copacabana no dia 18 e ciclismo de estrada no Pontal, nos dias 14, 15, 16 e 17.

A prefeitura recomenda que o morador da cidade opte pelo transporte coletivo e se planeje, caso precise utilizar o site. As modificações no trânsito e interdições podem ser consultados no site cidadeolimpica.rio.

No turismo, permanecem na cidade as atrações dos bulevares olímpicos do Porto Maravilha e de Campo Grande, com mais de 100 atividades e atrações planejadas por dia, num total de 1.200 atividades culturais, entre música, teatro, dança, literatura, circo e exposições. Picciani destaca a Diversidade nas artes, mostra inclusiva de moda e teatro. Também continuam durante a paralimpíada 13 casas temáticas de países, seis delas abertas ao público sem necessidade de convite.

A Vila Paralímpica será aberta nesta quarta (31) e, no dia 6 de setembro, a Tocha Paralímpica chega à cidade. No dia 7 ocorre a cerimônia de abertura, no dia 18 a cerimônia de encerramento e, no 21, ocorrerá o fechamento da Vila. Até o momento, 1,1 milhão do total de 2,4 milhões de ingressos foram vendidos, sendo que as finais das modalidades mais disputadas já estão esgotadas.

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