Operação da PF e MP contra milícias mira investigado do caso Marielle
Força-tarefa tem 12 mandados de prisão preventiva, além de 17 de busca e apreensão contra a quadrilha de Zinho
O subtenente da PM Antonio João Vieira Lázaro é um dos alvos da operação da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio que tem como alvo a milícia de Luís Antonio da Silva Braga, o Zinho. As equipes atuaram nesta terça (19) com 17 mandados de busca e apreensão.
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O citado policial militar tem seu nome envolvido nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018, quando Antonio Lázaro foi citado pelo miliciano Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, como participante de um encontro com os líderes do Escritório do Crime, para encomendar a morte.
No depoimento de Orlando à Polícia Federal e a procuradores da República, colhido no presídio federal de Mossoró (RN), o miliciano citou ter participado de um encontro com o major da PM Ronald Paulo Alves Pereira, um dos chefes do grupo de matadores conhecido como Escritório do Crime. Ronald é acusado de liderar a milícia de Rio das Pedras e da Muzema, na Zona Oeste, além de ser comparsa do ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega, morto em 2020.
Equipes da PF e do MP estiveram nesta terça (19) na casa do PM Antonio Lázaro para pegar celular, computador e documentos. Em 2006, o policial militar investigado foi homenageado no plenário da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), como exemplo de profissional e cidadão.
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O objetivo da segunda fase da Operação Dinastia é cumprir 12 mandados de prisão preventiva, além dos 17 de busca e apreensão contra a milícia de Zinho, que atua em bairros da Zona Oeste. Ele é hoje o bandido mais procurado do estado. Cinco pessoas foram presas e houve apreensão de armas e documentos, segundo a TV Globo.