A polícia prendeu nesta terça (4) quatro integrantes de uma quadrilha desviava e falsificava precatórios – procurações e documentos para sacar indenizações de vítimas. A operação policial recebeu o nome de Poseidon, inspirada no perfil no Instagram de um dos Carlos André da Fonseca Cunha se dizia “Semideus filho de Poseidon, lord de Atlântida, príncipe dos 7 mares, ser celestial classe 3 e amante de astrofísica e ciência”. O álbum de fotos destacava um ensaio com um tridente. André Cunha, como se identifica, tem 55 mil seguidores. Apontado como o chefe da quadrilha, seu comparsa Patrick Rosa Barreto também se exibia na rede social, onde tem 10 mil seguidores e se descreve como “um advogado de confiança”.
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Com eles também foram apreendidas drogas, como skunk. Segundo a delegada Camila Lourenço, o material estava pronto para ser comercializado. “Encontramos balanças de precisão e plásticos para endolação”, disse ela.
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A polícia agora investiga a possível participação de servidores e serventuários no esquema. “Tudo é feito de maneira muito rápida. O precatório já está apto, então eles têm que correr para se antecipar ao próprio beneficiário”, explicou Camila Lourenço. “Quando esses precatórios vão para um cartório para serem pagos, alguém avisa”, acrescentou.