Esqueceram o cliente
Muito interessante a reportagem de capa “Onde os clientes não têm vez” (11 de maio). Estava na hora de os grandes centros de compras serem avaliados. Notei a ausência de uma análise sobre os portadores de deficiência, para saber como estão os shoppings com relação ao acesso a todos os andares, banheiros e estacionamentos.
Robson Barros Ribeiro
Muito boa a reportagem de capa. Gostaria de adicionar alguns dados. O Rio Sul tem outros defeitos sérios: os banheiros de homens exalam mau cheiro constante, a entrada do estacionamento é dominada pelos táxis, com a complacência dos seguranças, e não adianta reclamar, pois ninguém faz nada. Moro na Rua Lauro Müller e sou frequentador do lugar.
José Marcos Ammirabile
É inadmissível ver o Botafogo Praia Shopping como o terceiro melhor centro comercial do Rio. Sou lojista, trabalho há quase dois anos nesse local e não vejo nele a seriedade com os seus clientes e funcionários que o Rio Sul, por exemplo, tem. Qualquer frequentador nota a falta de respeito com o consumidor. Não há informações sobre as lojas nem banheiros em todos os andares (e os poucos que existem quase sempre estão sujos). Para piorar, o acesso ao elevador é limitadíssimo.
Maria Angela Jorge
Oportuna e esclarecedora a pesquisa sobre o atendimento nos centros comerciais, uma boa e confortável opção de entretenimento e lazer. Alguns deles evidenciaram melhorias nos serviços de atendimento ao consumidor, mas destaco um ponto de insatisfação que me levou a mudar de shopping. Após uma recente reforma no Shopping Tijuca, as escadas rolantes, que ficavam na metade dos corredores de cada andar, foram deslocadas para as extremidades, forçando uma longa caminhada com o intuito de nos obrigar a percorrer todas as lojas. Já o pequeno elevador panorâmico impõe ao cliente uma espera exasperante.
Werther Alves Marcos
Transportes
Tudo seria elogiável no metrô (“Os chefes da estação”, 11 de maio) se: os horários fossem efetivamente cumpridos, houvesse assentos suficientes nos vagões, não acontecessem tantas paradas repentinas, os extintores não ficassem escondidos embaixo dos bancos, o sistema de avisos sonoros funcionasse em todos os carros e o ar-condicionado realmente fosse eficiente. O sistema não respeita seus passageiros, aparentemente com a conivência da agência reguladora.
Fernando Silveira
Executiva
A escolha de Maria Silvia Bastos Marques para assumir a Autoridade Olímpica Municipal e a aceitação do desafio pela indicada foram uma bênção para o Rio de Janeiro e para o êxito do processo que precede a competição (“A mãe dos Jogos Olímpicos”, 11 de maio). Maria Silvia é independente e sua trajetória não possui máculas. Políticos de todas as correntes, empresários, cidadãos comuns, enfim, toda a sociedade reconhece nela uma personalidade dotada da representatividade necessária ao desempenho da relevante função. É exatamente disso que o Brasil e o Rio de Janeiro precisam para vencer os enormes e incontáveis desafios que se apresentam a fim de chegar a 2016 preparados para receber os Jogos: um líder de sucesso legitimado por todos.
Eduardo Castelo Branco
Na década de 70 estudei no mesmo colégio que Maria Silvia Bastos Marques. Ela já brilhava na sala de aula.
Edson Dias Sueth
Importação Foi com espanto que li a reportagem “Os japoneses sumiram” (4 de maio). Procurado para falar sobre a hipótese de desabastecimento de produtos para restaurantes japoneses, disse que não haveria tal possibilidade. Salientei que o Brasil não é um grande importador de produtos alimentícios do Japão.
Marcos Matsutani Diretor-presidente da Matsutani Trading
Fernanda Torres
Não vi a cena na TV narrada na crônica “Bondinho” (11 de maio), mas deve ter sido “a treva”. Parabéns pelo seu trabalho de colunista.
Sandra Albuquerque
Fernanda, ao ler seu último texto me lembrei de um voo do Rio para São Paulo em que você estava presente. Eu era a chefe da equipe de comissários e fazia aquela rota para poder ver minha filha pequena todos os dias. Também ficava em pânico ou mal-humoradíssima se corrêssemos o risco de pernoitar na capital paulista. Naquele dia fatídico, decolamos com o céu carregado e pegamos uma turbulência muito forte. Eu me recordo de que você me gritava da poltrona, mas não podia fazer nada. Chegamos a São Paulo com ambulância na pista nos esperando. Por causa desse evento, alguns anos depois pedi demissão. Maternidade e aviação não combinavam.
Marcela Carvalho Dei boas risadas com a crônica. Todas nós nos reconhecemos ali, mães cheias de culpa que, enlouquecidas pelas suas crias, acabam passando por situações que a razão desconhece. Ser mãe e não passar por isso não tem a menor graça.
Patricia Peters