Os indícios do envolvimento de Rogério Andrade na morte de Marcos Falcon

Duas fotos do corpo da vítima foram encontradas em e-mail de um braço-direito do temido contraventor

Por Redação
6 jan 2025, 14h35
Rogerio-de-Andrade
Rogério de Andrade: indícios fortes de um novo crime do bicheiro (Internet/Reprodução)
Continua após publicidade

O bicheiro Rogério Andrade pode ser indiciado pelo assassinato de Marcos Vieira de Souza, o Falcon, subtenente da PM e ex-presidente da Portela. Arquivos encontrados em e-mails e testemunhas apontam o envolvimento de Rogério e sua quadrilha no atentado que vitimou Falcon em 2016, executado a tiros por homens armados em seu comitê de campanha para o cargo de vereador.

+ Jovem baleada por agentes da PRF parece não ter sequelas permanentes

Informações divulgadas pelo jornal O Globo indicam que integrantes armados da quadrilha de Rogério Andrade, após o assassinato, invadiram o Campo do Falcon, onde funcionava o centro social da vítima, em Oswaldo Cruz, na Zona Norte. Seis testemunhas contaram a promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) sobre a relação conturbada entre Rogério e Falcon, entre outros motivos, porque o primeiro desconfiava da participação do segundo no atentado a bomba que matou seu filho, em 2010, em episódio onde o alvo seria Rogério.

Compartilhe essa matéria via:

Em 2024, promotores do Gaeco encontraram novas provas em arquivos extraídos de uma conta de e-mail de Flávio Santos, presidente da Mocidade Independente de Padre Miguel e braço direito de Rogério: duas fotos do corpo de Falcon tiradas logo após a execução, e conversas que confirmam a conexão do presidente da Mocidade com um casal suspeito de entregar o inimigo de Rogério.A dupla em questão é Michele de Mesquita Pereira, ex-mulher de Falcon que trabalhava em seu comitê de campanha, e seu atual companheiro, o PM Anselmo Dionísio das Neves, o Peixinho.

Continua após a publicidade

A confirmação da relação entre Michele, Peixinho e Flávio Santos levou o Gaeco a pedir à Justiça mandados de busca contra o braço direito de Rogério Andrade e seu segurança. Peixinho já é réu na Justiça sob a acusação de ter tentado atrapalhar as investigações do caso. Ele entrou no comitê de campanha logo após o assassinato, mexeu no corpo e levou um dos três celulares da vítima. Poucos dias depois, o PM devolveu o aparelho para parentes de Falcon, que não foi periciado porque estava danificado.

De acordo com uma das testemunhas, Falcon também teria sido convocado por um amigo, o também PM Geraldo Pereira, para participar de um plano para matar Rogério Andrade, e teria contado a parentes saber que seria alvo do bicheiro. Pereira queria virar dono da área em Jacarepaguá sem a permissão do contraventor, e foi executado a tiros quando entrava numa academia no Recreio. Falcon achava que seria o próximo.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Assinantes da cidade do RJ

a partir de R$ 29,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.