Com o lema “Palavras Ferem, Violência Mata”, a Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro chega a sua 20ª edição neste domingo (15), na orla da Praia de Copacabana. Mais uma vez, gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e simpatizantes tomarão as ruas em uma festa pelo respeito à diversidade, pela igualdade de direitos e pelo fim do preconceito e do ódio. O público será embalado por música eletrônica, pop e MPB mixadas por DJs a bordo de cinco trios elétricos, a partir das 13h. Pelo oitavo ano consecutivo, a divina diva Jane Di Castro abrirá a Parada cantando o Hino Nacional.
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Entre as principais causas defendidas na parada deste ano está a desconstrução da ideia de “família tradicional”, com a presença do movimento Mães pela Diversidade na ala de abertura, lutando contra o Estatuto da Família. A proposta do Grupo Arco-Íris é mostrar à população que o núcleo familiar pode ser formado tanto por heterossexuais, quanto por gays, com filhos legítimos ou adotados. Outros movimentos como o Igualdade na Veia, que propõe o fim da restrição a doadores de sangue considerados inaptos por causa de sua orientação sexual, e a Marcha das Mulheres Negras, também participarão do evento.
Ação social
O evento organizado pelo Grupo Arco-Íris vai muito além do animado desfile em Copacabana. As atividades na orla começam bem antes, a partir das 9h, com a programação da Ação, Orgulho e Cidadania. Até as 16h, tendas oferecerão serviços variados à população, como vacinação contra a hepatite B, testagem rápida para HIV e hepatites B e C, distribuição de preservativos e atendimento jurídico.
Este ano, a empresa Manpower e o Comitê Olímpico também estarão presentes cadastrando lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais para preencherem as vagas de emprego para os Jogos Rio 2016. Eles também poderão entregar as medalhas nas cerimônias de premiação durante os jogos olímpicos.