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Parada do Orgulho Gay chega à 18ª edição em Copacabana

Tradicional evento pelos direitos LGBT acontece na orla de Copacabana neste domingo (13)

Por Thaís Meinicke
Atualizado em 5 dez 2016, 14h07 - Publicado em 11 out 2013, 16h33
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parada-gay.jpg (Redação Veja rio/)
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Com o lema Somos milhões de vozes, a Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro chega a sua 18ª edição neste domingo (13), na orla da Praia de Copacabana. Mais uma vez, gays, lésbicas, travestis e transexuais tomarão as ruas em uma festa pelo amor livre e pelo respeito à diversidade. A organização do evento espera um público de um milhão de pessoas, que desfilarão embaladas por música eletrônica, pop e MPB mixadas por DJ?s a bordo de quinze trios elétricos, a partir das 13h.

A novidade deste ano fica por conta da participação da bateria da Estação Primeira de Mangueira, no último dos trios elétricos. É a primeira vez que a manifestação LGBT leva uma escola de samba à Avenida Atlântica. Os 50 ritmistas presentes serão acompanhados por Tânia Índio do Brasil, que desfila no carnaval há mais de 50 anos, e pela transformista Dianelly Braga. As atividades, no entanto, começam bem antes da parada, às 9h, em tendas que oferecerão serviços variados à população, como vacinação contra a Hepatite B, distribuição de preservativos, atendimento jurídico, exames médicos e oficinas de moda e reciclagem.

Para garantir a segurança do público, 400 policiais militares e 320 Guardas Municipais trabalharão em conjunto com 200 seguranças particulares contratados pela organização. Haverá ainda três postos médicos e dez ambulâncias ao longo do percurso.

Além de comemorar os avanços nas políticas públicas conquistados recentemente pela sociedade LGBT, como o reconhecimento da união civil entre pessoas do mesmo sexo e a criação de programas como o Brasil Sem Homofobia, o evento, organizado todos os anos pelo Grupo Arco-Íris, também tem o objetivo de protestar contra a violência homofóbica sofrida diariamente por gays no país. No ano de 2012, 4.850 LGBT’s foram vítimas de algum tipo de violência em razão da sua orientação sexual e identidade de gênero.

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