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Que Páscoa salgada! Alimentos típicos do feriado estão até 43% mais caros

Maior alta é da cebola, segundo levantamento da Universidade Veiga de Almeida; preço do bacalhau subiu quase 16% e do chocolate, entre 12% e 19%

Por Da Redação
Atualizado em 30 mar 2023, 13h15 - Publicado em 30 mar 2023, 13h10
supermercados na Páscoa
Páscoa: chocolates em barra e bombons estão 12,13% mais caros do que no ano passado. (Associação dos Supermercados do Estado do Rio de Janeiro/Reprodução)
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O sal do bacalhau se sobrepõe ao açúcar dos chocolates no feriado tido como o mais doce do calendário. A menos de 15 dias da Páscoa, os consumidores já encontram os alimentos preferidos para a celebração com preços bem mais salgados no Rio. As maiores altas no último ano foram registradas em itens como cebola (+43,10%), batata inglesa (+20,45%) e o próprio bacalhau (+15,94%). O coelhinho também vai sentir no bolso: chocolate e achocolatado em pó estão 18,82% mais caros, e chocolates em barra e bombons, 12,13%. Vinho, azeite e pescados seguem a tendência, registrando altas de 10,88%, 9,03% e 6,38%, respectivamente.

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De acordo com levantamento feito pela Universidade Veiga de Almeida (UVA), com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, a inflação de alguns alimentos superou – e muito – o índice geral de inflação acumulado nos últimos 12 meses no país, que subiu 5,60%.

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“Apesar de o câmbio refletir parcialmente a pressão sobre os preços, já que produtos importantes da cesta de Páscoa são importados, como bacalhau e vinho, há adicionalmente o fenômeno da inflação sazonal neste período de Páscoa. Ou seja, a demanda por produtos que compõem os pratos da ceia tende a subir devido a maior procura. Este mesmo fenômeno da inflação sazonal afeta o chocolate, por exemplo, tão buscado nesta época”, explica Durval Meirelles, professor de Economia da Veiga de Almeida. Na contramão da inflação, poucos itens tiveram queda no preço no acumulado dos últimos 12 meses. Entre eles cenoura (-19,53%) – para dar uma compensação ao coelho-,  além de tomate (-2,86%), açúcar refinado (-1,96%) e alho (-1,27%).

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