Destruído por um incêndio em 2018, o Museu Nacional conseguiu, num primeiro momento, resgatar 300 das 700 peças de sua coleção egípcia. Mas este número começa a crescer. Isso porque o laboratório do museu, que já trabalhava desde 2003 com tecnologia digital, agora também faz impressões 3D de protótipos que são usados tanto no lugar de peças que foram danificadas pelo fogo enquanto elas estão sendo restauradas quanto no das que se perderam totalmente.
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“O número de peças resgatadas pode aumentar muito, tudo depende da capacidade do restauro. A sorte é que temos profissionais de excelência, formados pelo próprio museu”, disse ao jornal O Dia o arqueólogo Pedro Luís Von Seehausen. Segundo ele, muitas peças ficaram fragmentadas, algumas em até 80 pedaços. No entanto, com um trabalho minucioso, há possibilidade de restauração.
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De acordo com Sérgio Alex, professor Titular do Museu Nacional/UFRJ, as principais peças do Museu Nacional tinham sido digitalizadas e suas informações foram resguardadas nos arquivos digitais. “Em alguns casos, essas peças podem ser replicadas ou trazidas de volta no ambiente virtual através da realidade virtual“, explicou ele, acrescentando que boa parte do acervo vai poder ser recuperada.