Pega-fujão: a estratégia da Lei Seca para quem tenta driblar a fiscalização
Equipes de vistoria ficarão posicionadas diariamente em rotas alternativas próximas aos locais de operação
As fiscalizações da Operação Lei Seca vão ganhar um reforço no Rio. Além do aumento de 15 para 30 equipes de vistoria, alguns grupos de agentes passarão a atuar sem pontos fixos, em ações chamadas de “pega-fujão”.
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Segundo a Secretaria estadual de Governo, o objetivo é surpreender os motoristas que tentam driblar a fiscalização por meio de informações de aplicativos ou pessoas que já passaram pelo local. Para isso, quatro duplas de policiais em motocicletas ficarão posicionadas diariamente nas principais rotas alternativas próximas aos endereços das operações.
Segundo um levantamento feito pela Operação Lei Seca, nos últimos meses, houve um crescimento no número de pessoas que estavam alcoolizadas ou que rejeitaram a realização do exame. O índice na Região Metropolitana do Rio subiu de 4,4%, em 2019, para 11,6%, no primeiro semestre de 2022.
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Em todo o estado, mais de 1 737 locais receberam a Lei Seca entre janeiro e junho deste ano e mais de 172 000 motoristas foram abordados. No ano de 2019, os agentes haviam realizado 2 373 operações e abordado 286 000 condutores em doze meses.