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Percentual de famílias endividadas no Rio de Janeiro cai em junho

Índice caiu de maio para junho, e é maior que em junho de 2017. Número de famílias que se declararam inadimplentes também diminuiu no estado

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
5 jul 2018, 17h39
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Crédito: empresa prometia a facilitação de empréstimos (Reprodução/Internet)
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A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aponta que o percentual de famílias no Estado do Rio com dívidas em junho teve uma leve queda em relação ao mês de maio, passando de 60,2% para 60,1%.

Porém, comparado ao mesmo período de 2017, quando o indicador estava em 58,8%, houve aumento no total de famílias com dívidas. A pesquisa considera como endividada as famílias que possuem contas ou dívidas contraídas com cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimos pessoais, compra de imóvel ou prestações de carro e de seguros.

O levantamento mostra que entre as famílias endividadas, houve também diminuição daquelas com contas ou dívidas em atraso, passando de 30,2% em junho de 2017 e de 25,2% em maio deste ano para 23,9% do total em junho de 2018.

Da mesma forma, também caiu a proporção de famílias fluminenses que declararam não ter condições de honrar suas contas ou dívidas atrasadas. Em junho, a pesquisa apontou 9,7% das famílias nestas condições, ante a 11,2% em maio e 14,1% em junho de 2017.

 

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Cartão de crédito

A pesquisa mostra que o principal tipo de dívida no Rio de Janeiro é o cartão de crédito, para 75,3% das famílias. Em seguida, são listados também o empréstimo pessoal (11,8%), carnês (10,8%), financiamento de automóvel (10,1%), financiamento de casa (9,4%), cheque especial e pré-datado (7,4%) e empréstimo consignado (6,5%).

O percentual de famílias fluminenses que se declararam muito endividadas foi de 13,1%, enquanto aquelas com pouco endividamento ficaram em 17,4%. O tempo médio de endividamento das famílias é de 7,1 meses, sendo que a maior parte (30,8%) está comprometida por mais de um ano. Em seguida, 24,1% estão comprometidas em até três meses; 21% entre três e seis meses; e 20,3%, entre seis meses e um ano.

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