Vídeos que circulam na internet mostram a presença de caravelas-portuguesas na orla do Rio, incluindo as praias da Zona Oeste carioca, como a Praia da Reserva. Belos e exóticos, com seus tons de rosa e roxo, os organismos também foram vistos nas cidades de Maricá, Arraial do Cabo e Saquarema. Mas a aparência interessante não mascara o seu perigo: as caravelas são tóxicas e, em contato com a pele humana, podem causar irritação, dor e queimaduras.
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Veja os registros:
Encontradas geralmente nas águas quentes dos oceanos Índico, Pacífico e Atlântico, as Physalia physalis (nome científico) chegam por aqui com ajuda dos ventos e correntes marítimas. O aumento da temperatura da água também é uma razão para o aparecimento das caravelas no litoral do Brasil.
Os animais compostos por uma bolsa gelatinosa possuem tentáculos que podem chegar até 50 metros de comprimento, com células urticantes capazes de causar queimaduras de até terceiro grau. Apesar da semelhança, as caravelas não são águas-vivas. A espécie, na verdade, é composta por diversos organismos que vivem em colônia. Pequenos peixes e larvas de peixes compõem a alimentação do animal.
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O recomendado é que os banhistas mantenham distância das caravelas. Caso haja contato com a pele, deve-se lavar a região com água do mar ou vinagre, em vez de água doce. A orientação do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) é que, em caso de queimadura causada pelo contato com a espécie, seja buscada ajuda médica. O Inea afirma que não faz o monitoramento da espécie no litoral do estado do Rio e não conta com um banco de dados sobre a incidência da espécie na região.