Quase duas semanas após parte do trecho da Ciclovia da Niemeyer desabar, peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), do Governo do Estado, constataram falha no projeto estrutural. De acordo com a análise do órgão, as empresas Contemat Engenharia e Geotécnica S/A e Concrejato Serviços Técnicos de Engenharia S/A, responsáveis pela obra, erraram na hora de calcular o choque das ondas na plataforma – no dia do acidente, o mar de São Conrado estava em ressaca e as ondas chegaram a atingir cerca de quatro metros.
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Os peritos apontaram ainda que o consórcio contratou outra empresa para executar o trecho. Poucos dias após o desabamento, a Prefeitura do Rio contratou a Coppe/ UFRJ e o Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH) para realizar perícia independente e investigar as causas do incidente. A estimativa é que o laudo conclusivo fique pronto em até 30 dias. As análises serão estendidas também para a ciclovia do Joá, ainda em construção.
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Ambas as empresas estão proibidas de participar de processos de licitação de obras de estrutura. A Ciclovia da Niemeyer, orçada em R$ 44 milhões de reais, ficou pronta em janeiro deste ano. Duas pessoas morreram na tragédia.
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