Uma tese de doutorado apresentada na Universidade Federal Fluminense pela química Vanessa Gomes Kelly Almeida contém uma descoberta interessante. De acordo com o trabalho, 90% das notas que circulam no estado do Rio apresentam traços de cocaína.
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Na pesquisa, foram analisadas 138 notas coletadas na capital e em outras 10 cidades do estado. Em média, a concentração da droga nas cédulas variou entre 50 e 300 microgramas. Porém, algumas notas ultrapassaram essa marca. Na Vila Mimosa, foi encontrada uma cédula com concentração de 885 microgramas de cocaína e, em Paraty, uma nota tinha 774 microgramas de droga.
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Segundo os pesquisadores, as quantidades de cocaína encontradas nas cédulas são mínimas e não causam nenhum dano a quem entra em contato com elas. Eles explicam que a presença frequente da droga nas notas se deve ao fato dos usuários aproveitarem as cédulas como canudos para aspirar o pó.