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Pesquisa feita por VEJA Rio mostra as marcas mais amadas pelos cariocas

De praia a supermercado, passando por serviços de delivery, streaming e pontos turísticos, descubra as paixões dos moradores do Rio

Por Renata Magalhães
Atualizado em 21 fev 2021, 22h33 - Publicado em 19 fev 2021, 06h00
Os Mais Amados do Rio: cariocas elegem de serviço de streaming a melhor praia da cidade (Redação/Veja Rio)
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As pesquisas mostram que a pandemia mudou os hábitos de consumo de 72% dos brasileiros. Não foi diferente no Rio. Decretado o isolamento social, shoppings, cinemas, teatros, museus, bares e restaurantes fecharam as portas, abrindo espaço para que outros serviços brotassem, ocupando as lacunas.

Os gastos com delivery mais que dobraram e os serviços de streaming de filmes e séries alcançaram picos de audiência. Tais categorias fazem sua estreia no prêmio Os Mais Amados do Rio, que revela em 2021 os lugares, marcas e produtos preferidos dos cariocas em trinta categorias. Para chegar a eles, VEJA RIO consultou, em parceria com a empresa de tecnologia MindMiners, 1 215 moradores da cidade, por meio de um questionário on-line.

Os vencedores, das melhores atrações turísticas aos supermercados campeões, ilustram as páginas a seguir, com destaque para os três mais votados. A todos os envolvidos, parabéns.

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Cidade

Atração turística

1º Bondinho Pão de Açúcar (29%)

Bondinho Pão de Açúcar
Bondinho Pão de Açúcar: atração turística preferida de quem mora na Cidade Maravilhosa (Divulgação/Divulgação)

Desde a sua inauguração, em 1912, ele já recebeu a visita de mais de 45 milhões de pessoas. Figuram nessa vistosa lista o físico Albert Einstein, o cantor Bob Marley, o presidente John Kennedy e o príncipe Harry. Um dos principais cartões-postais do Rio, o primeiro teleférico das Américas foi idealizado pelo engenheiro carioca Augusto Ramos. Se em 2020 o belo panorama formado pelo Pão de Açúcar e o Morro da Urca precisou fechar por quase cinco meses devido à pandemia, esse também foi o ano em que ele apareceu em um dos programas de maior audiência dos Estados Unidos, o The Tonight Show with Jimmy Fallon, durante uma apresentação da cantora Anitta.

2º Cristo Redentor (11%)

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3º AquaRio (10%)

Centro Cultural

1º Centro Cultural Banco do Brasil (31%)

Encerrada em fevereiro de 2020, a exposição Egito Antigo bateu recorde de visitação em 31 anos de história do CCBB carioca: mais de 1,4 milhão de pessoas estiveram no prédio de linhas neoclássicas para conhecer as peças vindas do Museu Egípcio de Turim, na Itália. Não à toa, novamente o espaço é escolhido como o preferido pelos cariocas, seguindo um modelo de administração fincado “na acessibilidade financeira, física e de conteúdo”. “A programação regular de qualidade, a variedade e a pluralidade dos projetos exibidos, assim como o próprio local, atraem e conquistam diferentes gerações”, afirma Sueli Voltarelli, gerente-geral da sede no Rio.

2º Museu do Amanhã (29%)
3º MAM Rio (8%)

Bairro

1º Leblon (11,4%)

O burburinho que tomou conta das ruas do bairro — por vezes excessivo, é verdade — fez com que o Leblon firmasse sua vocação para a boemia, com o surgimento de novas zonas de pura agitação, como o trecho final da Dias Ferreira. O pendor local para boas noitadas vem desde os anos 80, quando a Pizzaria Guanabara, o Luna Bar e o Diagonal viraram ponto de encontro de artistas e intelectuais. A vizinhança ganhou visibilidade nacional ao se tornar o cenário de novelas de sucesso do escritor Manoel Carlos. O metro quadrado ali permanece em alta e é ainda o mais caro da cidade: 21 392 reais em janeiro deste ano, segundo dados do Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro (Secovi-RJ).

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2º Ipanema (10,9%)
3º Barra da Tijuca (10,7%)

Praia

1º Barra da Tijuca (17,2%)

A chegada à maior faixa de areia da cidade vem sempre acompanhada de um suspense. Há dias em que o mar mais parece uma piscina de tão calmo, já em outros vira o cenário perfeito para surfistas darem show em ondas perfeitas e kitesurfistas rasgarem o céu com suas pipas coloridas. Com quase 15 quilômetros de extensão, a Praia da Barra vence pela segunda vez na preferência dos cariocas — e não faltam motivos. Além da areia clara, da água esverdeada e do índice de balneabilidade, próprio para banho na maior parte do ano, uma profusão de quiosques com ares de clube são boa pedida no calçadão.

2º Ipanema (15,2%)
3º Leblon (10,6%)

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Hotel

1º Copacabana Palace (37%)

Fachada do Copacabana Palace à noite
Copacabana Palace:
construído a pedido do presidente Epitácio Pessoa em 1923, o Copa é um marco da ocupação litorânea. Foi a partir dele e de outros prédios da mesma época — como o Hotel Glória, de 1922 — que a ideia de glamour ficou
associada à região, turbinando a ocupação primeiro por casas e depois por prédios (Marco de Bari/Divulgação)

Pela primeira vez em quase um século de história, o Belmond Copacabana Palace suspendeu suas atividades, para conter a disseminação do novo coronavírus. Durante quatro meses, enormes grades mudaram a vista da fachada do número 1 702 da Avenida Atlântica, onde uma lista sem fim de celebridades já se hospedou. Algumas delas, inclusive, constam no “corredor da fama”, decorado com fotos assinadas por personalidades como o príncipe Charles e a modelo Gisele Bündchen. Construído pelo empresário Octávio Guinle, em 1923, por sugestão do presidente Epitácio Pessoa, o luxuoso complexo, parte indissociável da paisagem carioca, hoje conta com 239 apartamentos e suítes.

2º Sheraton Rio (10,1%)
3º Janeiro (8,9%)

Saúde e bem-estar

Hospital

1º Copa D’Or (15,8%)

Em seu aniversário de vinte anos, um dos principais hospitais do Rio passou pelo maior desafio de sua história. Só para se ter uma ideia, no dia 12 de maio, o Copa D’Or registrou 153 pacientes internados com Covid-19, 75 deles em ventilação mecânica. “Foi um cenário de guerra, mas tivemos resultados expressivos, com uma das menores taxas de mortalidade pelo novo coronavírus entre os hospitais privados do Brasil”, frisa o diretor-geral, Kleber Cruz. Certificada com o selo de qualidade e segurança hospitalar Joint Commission Internacional, o mais relevante do mundo, a segunda unidade da Rede D’Or realiza por ano mais de 20 000 internações, 1,1 milhão de exames de diagnós tico e 13 000 cirurgias.

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2º Samaritano (11,9%)
3º Barra D’Or (10,5%)

Academia

 

Sala de aparelhos da academia SmartFit
SmartFit: mesmo com a pandemia, a rede cresceu em 2020 (Divulgação/Divulgação)

1º Smart Fit (39,6%)

Em março, logo depois de estabelecidas as normas do isolamento social e com todas as unidades fechadas, a rede lançou uma plataforma virtual com aulas gratuitas de diversas modalidades. A rápida resposta diante das necessárias restrições fez sucesso: em toda a América Latina, foram mais de 26 milhões de acessos. “O consumidor, cada vez mais exigente, busca marcas que proporcionam novas sensações, e inovação é parte inegociável da nossa estratégia”, afirma Leonardo Cirino, CMO do grupo. Mesmo com todas as dificuldades, a rede continuou executando seu plano de expansão e entregou 47 novas unidades no país, totalizando 515 academias e 1,2 milhão de alunos.

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2º BodyTech (34,1%)
3º Rio Sport Center (4%)

Laboratório

1º Sérgio Franco (32,2%)

Sérgio Affonso Monteiro Franco é o nome do patologista clínico responsável pela criação, no ano de 1940, do que viria a ser o maior laboratório do país em número de atendimentos diários e de publicação de trabalhos no exterior. “Assim como os cariocas, somos acolhedores, sem perder o rigor técnico e a segurança nos exames. O paciente é nossa razão de existir e esse é nosso principal diferencial”, diz Carlos de Barros, CEO do Grupo Dasa, maior empresa de medicina diagnóstica da América Latina, da qual o Sérgio Franco hoje faz parte. No estado do Rio são mais de setenta unidades, pioneiras ao oferecer agendamento e resultados de exames on-line.

2º Bronstein (24,4%)
3º Lâmina (10,6%)

Farmácia

1º Venancio (32,4%)

Medalha de prata na última edição do prêmio, uma das grandes redes de drogaria do país conquistou o pódio no coração dos cariocas durante um ano em que saúde foi a principal preocupação mundial. A história da Venancio começa em 1979, quando foi inaugurada a primeira loja na Praça Saens Peña. Hoje são quase noventa unidades, além de seis canais de vendas não presenciais. “A liberação do receituário digital foi fundamental para que os clientes seguissem os tratamentos na pandemia”, lembra o presidente Armando Ahmed. A marca ainda encabeça projetos sociais, como o Saúde na Praça, em que oferece exercícios físicos gratuitos para idosos em bairros como Barra, Catete, Copacabana e Tijuca.

2º Drogarias Pacheco (31,7%)
3º Droga Raia (23,5%)

Plano de saúde

1º Bradesco Saúde (22,6%)

As recentes ações em decorrência da crise pandêmica ajudam a explicar a predileção dos cariocas. Ainda no primeiro semestre, a seguradora lançou a plataforma Saúde Digital, com atendimento por vídeo 24 horas por dia para casos de suspeita da doença, além de oferecer consultas a distância. “Com essa mudança na relação médico-paciente, pudemos reorganizar as esferas de atendimento no sistema de saúde privado”, conta o diretor-presidente Manoel Peres. A empresa, com 36 anos de trajetória e 700 000 beneficiários no Rio, também participou da reestruturação de leitos do Hospital do Fundão e da construção do hospital de campanha Lagoa-Barra para pacientes do SUS, que atendeu 740 pessoas até agosto.

2º Unimed (18,8%) e Sulamérica (18,8%)

Alimentação

Sorvete

1º Häagen-Dazs (24,8%)

Muito antes de o uso de conservantes e corantes ser uma preocupação para os consumidores, um nova-iorquino decidiu retirar tais ingredientes da receita e abriu sua própria sorveteria. Assim, em 1961, Reuben Mattus criou a Häagen-Dazs, na época apenas com três versões de gelado: chocolate, baunilha e café. Hoje a marca, parte do grupo General Mills, é encontrada no mundo todo e oferece criativas misturas, como coco cremoso com maracujá e cheesecake de morango. No Rio, onde conta com 67 pontos de venda, o mais amado dos cariocas é o de doce de leite.

2º KIBON (20,4%)
3º SORVETE ITÁLIA (18,9%)

Supermercado

1º Zona Sul (29,1%)

Imagine a cena: você chega para fazer as compras da semana e depara com um especialista apresentando o processo de fabricação da mussarela fresca, com direito a uma provinha. No Zona Sul, isso vira e mexe acontece. Com mais de quarenta lojas no Rio, o supermercado vai muito além do “arroz com feijão”. “Nossa missão sempre foi dar ao cliente uma experiência completa, em um lugar que permite a escolha de bons produtos e consumo local, com serviço de excelência”, diz a diretora Renata Leta. Mirando o pilar da inovação, a empresa, no fim de 2020, iniciou testes com drones para aumentar o campo de entrega do serviço de delivery, tão em alta na cidade.

2º Guanabara (16,9%)
3º Mundial (16,3%)

Chocolate

1º Lindt (26,4%)

trufa lindor, da lindt, com embalagem vermelha
Lindt: trufinhas que explodem na boca são as preferidas dos cariocas (Divulgação/Divulgação)

Medalha de bronze na primeira edição do prêmio, a empresa foi fundada em 1845, na cidade de Zurique, por David Sprüngli-Schwarz e seu filho Rodolphe Lindt. Antes de a operação chegar ao Brasil, em 2014, as barras suíças desembarcavam por aqui como um souvenir obrigatório de viagem. Hoje já são cinquenta lojas pelo país, nove no Rio. “Nosso processo artesanal é único, assim como a qualidade dos ingredientes e a textura dos chocolates”, enfatiza a head de marketing, Natália José. A linha preferida dos cariocas são as trufas Lindor, com suas casquinhas mais rígidas em contraste com o interior, cheio de cremosidade.

2º Kopenhagen (24,3%)
3º Cacau Show (18,3%)

Cerveja

1º Heineken (26,7%)

No dia 18 de dezembro, o Museu do Amanhã, na Zona Portuária, ficou verde. A iluminação especial fez parte de uma ação da Heineken para anunciar uma novidade na produção brasileira: a partir daquele mês, três fábricas da cervejaria passaram a utilizar 100% de energia renovável. Junto com a sustentabilidade, os pilares de qualidade e inovação norteiam o trabalho da empresa holandesa fundada em 1863. O Brasil, onde aterrissou em 2010 e firmou parceria com o festival Rock in Rio, é hoje o maior mercado da marca. “Focamos a qualidade da receita, sempre mantendo o objetivo de nos conectar aos consumidores e inovar”, diz Gabriel D’Angelo Braz, diretor de marcas premium.

2º Stella Artois (14,2%)
3º Brahma (8,7%)

Lanchonete 1º BIBI SUCOS (25,3%)

Lanchonete Bibi Sucos com clientes sorrindo e comendo nas mesas
Bibi Sucos: há quase vinte anos, tradição em alimentação saudável e colorida no Rio (Divulgação/Divulgação)

Se na primeira edição do prêmio Os Mais Amados do Rio apenas marcas de fast food apareceram entre os campeões, a chegada do Bibi Sucos ao topo indica que os hábitos alimentares dos cariocas andam mais saudáveis. “Isso não é modismo, é um desejo de bem-estar relacionado a uma vida mais orgânica e até à preservação do planeta”, explica Sergio Rodrigues, sócio-idealizador da lanchonete. Com catorze unidades na cidade, a rede estreou em 1993, no Leblon, trazendo em seu cardápio sucos naturais e saladas montadas pelos próprios clientes. Foi também uma das primeiras a oferecer o açaí pelas bandas de cá, até hoje um carro-chefe, junto com os grelhados.

2º McDonald’s (24,3%)
3º Burger King (21,6%)

Consumo

Loja de móveis e decoração

1º Tok&Stok (38,2%)

Pelos corredores estão distribuídos mais de 10 000 itens, 75% deles com design exclusivo. Essa é uma forma resumida de apresentar o acervo da Tok&Stok, dona de seis endereços no Rio, incluindo uma loja conceito espraiada por 7 000 metros quadrados na Barra. Em parceria com 150 designers, produtos de olho nas principais tendências são desenvolvidos a toda hora. “Em 2020, a redescoberta do lar, motivada pelo isolamento, foi uma inspiração para as nossas campanhas”, conta Maurício Ferro, diretor de comunicação e marketing. Outras novidades incluem o lançamento de aplicativo próprio e um serviço de drive-thru, para retirada de compras sem sair do carro.

2º Leroy Merlin (23,5%)
3º Etna (10,2%)

Livraria

1º Saraiva (44%)

Livraria Saraiva com prateleiras apinhadas de livros e poltronas confortaveis
Saraiva: crise causada pela pandemia atingiu em cheio o negócio, que ainda tem lugar cativo no coração dos cariocas (Humberto Souza/Divulgação)

A indústria do livro viveu um bom ano em 2019, com crescimento de 6,1% no faturamento. Só que aí veio a pandemia e, mais uma vez, ela precisou correr para se adaptar aos novos tempos. Se antes as vendas on-line representavam 17,9% do total, de acordo com o Sindicato Nacional dos Editores, em 2020 a internet foi responsável por mais da metade do montante comercializado. Nesse cenário, a Saraiva, rede fundada em 1914, acompanhou a onda, ampliando o portfólio digital ao mesmo tempo que encerrava as atividades de 36 unidades. O Rio tem três filiais no modelo megastore, que, em conjunto, somam mais de 2 000 metros quadrados e atendem 300 000 clientes por ano.

2º Travessa (39,8%)
3º Argumento (5,8%)

Aparelho de celular

1º Apple (42,4%)

Eis alguns diferenciais que o alçaram ao topo. A tela é feita de ceramic shield, material mais resistente, capaz de proteger de quedas. O processador, de alto desempenho, possibilita a conexão na rede 5G. Na linha Pro, a câmera tripla traseira, uma delas ultra-angular, permite expandir o campo de visão na hora do clique. Último lançamento da Apple, o iPhone 12 se tornou a grande atração da marca, que inaugurou uma loja conceito por aqui em 2014. Instalado no shopping VillageMall, na Barra, o espaço vende todos os produtos da empresa, incluindo acessórios para iPhones e iPads, além de oferecer serviços de manutenção, treinamento e suporte técnico.

2º Samsung (32,8%)
3º Motorola (13,7%)

Loja de artigos esportivos

1º Centauro (34,1%)

Com academias e parques fechados, os cariocas precisaram inventar novas maneiras de se exercitar. “Foi um momento em que as pessoas perceberam a importância do esporte para a saúde física e mental, fazendo aumentar a compra dos nossos produtos exponencialmente”, diz Gustavo Milo, gerente executivo de marketing da Centauro, a loja de artigos esportivos preferida dos cariocas, atualmente a maior da América Latina. Pelos canais digitais da empresa, anilhas, pesos e tapetes bateram recorde de venda durante o isolamento social — e continuam em alta. Estão entre os itens mais procurados nas 28 lojas da rede em todo o estado do Rio.

2º Decathlon (24%)
3º Adidas (16,8%)

Loja de artigos de beleza

1º O Boticário (29,9%)

Maior rede de franchising do Brasil e do mundo no setor de cosméticos, seguiu crescendo a pleno vapor, apesar da pandemia: em 2020, alcançou 3 700 pontos de venda em 1 750 cidades do país. Só em solo fluminense, são duzentas operações, entre lojas e quiosques. A linha mais querida pelo carioca está no portfólio com itens veganos e sustentáveis, a Nativa SPA Orgânico. “Essa é uma preocupação crescente dos consumidores, sobretudo no Rio”, afirma Gustavo Fruges, diretor de marca e comunicação da empresa, que recebeu o selo da Ecocert no ano passado, tornando-se a primeira grande do setor com produtos orgânicos certificados.

2º Sephora (20,2%)
3º Natura (19,2%)

Loja de eletrodomésticos

fogão, geladeira e máquina de lavar roupa em inox
Eletrodomésticos: na queridinha Fast Shop, itens menores comprados pela internet podem chegar à casa do cliente em até 2 horas (Reprodução/Getty Images)

1º Fast Shop (28,9%)

Dados do estudo realizado pela Movimento Compre & Confie mostram que a Região Metropolitana do Rio movimentou, somente no mês de julho de 2020, quase 1 bilhão de reais em vendas no e-commerce — embaladas por uma taxa de crescimento duas vezes maior que em 2019. Foi por esse canal que a Fast Shop concentrou, no último ano, quase toda a demanda de suas mais de oitenta lojas físicas, sete delas na cidade do Rio. Fundada em 1996, em São Paulo, a rede varejista tem como diferencial uma entrega ultrarrápida, na qual itens de pequeno porte podem chegar ao cliente em até duas horas.

2º Lojas Americanas (26,9%)
3º Casas Bahia (14,7%)

Shopping Center

1º BarraShopping (21,9%)

Fachada do BarraShopping
BarraShopping: investimento em venda on-line e drive-thru marcaram 2020 (Divulgação/Divulgação)

Prestes a completar quarenta anos, o BarraShopping éeleito pela segunda vez como o preferido dos cariocas. Seus números são superlativos: maior complexo multiuso do país, concentra mais de 700 lojas espalhadas pelaárea de 78 000 metros quadrados e atrai, diariamente, cerca de 100 000 pessoas. “Oferecemos um mix completo, entre compras, lazer, restaurantes e entretenimento, onde a família pode passar um dia inteiro”, resume a superintendente Juliana Vasconcelos. Ainda que 2020 tenha trazido desafios para o setor do varejo, o espaço aproveitou o momento para inovar, apostando nas vendas on-line e nas compras pelo modelo de drive-thru.

2º RioSul (15,1%)
3º Shopping Leblon (13,6%)

Pet shop

1º Petz (34,7%)

cachorro dálmata
Petz: venda de itens para cachorros e gatos dobrou no último ano (Yann Arthus/Reprodução)

Mais de 45 000 cães e gatos já encontraram um lar graças ao projeto Adote Petz, parceria da empresa com 85 ONGs especializadas. Essa é só uma das ações da marca de petshop, que viu as vendas de acessórios, comidas e outros itens para os bichinhos dobrarem no último ano — a pandemia, como se sabe, impulsionou a procura por animais de estimação. “Um de nossos projetos é consolidar a liderança na América Latina, oferecendo serviços que complementem a jornada diária dos pets e de seus tutores”, conta o CEO, Sérgio Zimerman. Ao todo, são 130 unidades em quinze estados, mais de 5 000 funcionários e 115 centros veterinários.

2º American Pet (27,5%)
3º Cobasi (9,5%)

Serviços

Streaming de filmes e séries

1º Netflix (76,7%)

Pessoa segurando um tablet com o app da Netflix
Netflix: gigante do streaming nasceu nos anos 90 como locadora de filmes (Reprodução/Getty Images)

Com a quarentena estimulando aventuras pela cozinha, os aspirantes a chef foram buscar inspiração: termos como “receitas” e “comida” estiveram entre os mais procurados pelos brasileiros, no mês de março, na Netflix. Já em abril, houve um aumento de 70% nas buscas por “filmes tristes”. A visualização dos reality shows dobraram e, curiosamente, os conteúdos coreanos aumentaram mais de 120% por aqui. Fundada em 1997 como uma locadora de filmes, a empresa sediada na Califórnia adotou o atual modelo de negócios baseado no streaming em 2007 e hoje ultrapassa 200 milhões de assinaturas ao redor do mundo — 37 milhões delas conquistadas só em 2020. E não para de crescer.

2º Amazon Prime (12,4%)
3º Globoplay (4,4%)

Streaming de música

1º Spotify (67,5%)

No Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, Ludmilla, IZA e Thiaguinho tiveram suas imagens projetadas no alto de dois prédios do Rio, no Humaitá e em Ipanema. O evento fez parte de uma ação do Spotify, que homenageou os artistas negros mais ouvidos do Brasil. O serviço de streaming de música foi lançado em 2008, na Suécia, e apenas um ano depois já assinava acordos com a Universal Music, a Sony BMG, a EMI Music e a Warner Music Group. Atualmente é o maior no segmento, com 144 milhões de usuários premium (que pagam mensalidade) no mundo e 320 milhões de usuários ativos mensais, comportando 60 milhões de músicas e 1,9 milhão de podcasts.

2º Deezer (11,3%)
3º YouTube Music (10,9%)

Banco

1º Itaú (32%)

Bicicleta elétrica do Itaú estacionada em frente ao Museu do Amanhã
Bike elétrica do Itaú: expansão do projeto de mobilidade patrocinado pelo banco desde 2011 (Tembici/Divulgação)

As primeiras bicicletas elétricas compartilhadas da América Latina aportaram em setembro na cidade. Elas são parte do processo de expansão do Bike Rio, projeto patrocinado pelo Itaú desde 2011 e que hoje disponibiliza 3 000 magrelas por mais de 260 estações. “Estamos aprimorando a nossa capacidade de ouvir a população, para oferecer serviços, produtos e experiências que façam sentido para a vida do carioca”, diz o diretor de marketing institucional e atacado, Eduardo Tracanella. Fundada em 1945, a instituição é o maior banco latino-americano, presente em dezoito países e com mais de 56 milhões de clientes. Quer uma curiosidade? “Itaú” quer dizer “pedra preta” em tupi-guarani.

2º Nubank (19,9%)
3º Bradesco (13,4%)

Aplicativo de delivery

1º iFood (73,5%)

pessoa segurando uma embalagem de entrega do iFood
iFood: mais de 100 000 cadastros de restaurantes em 2020 (Divulgação/Divulgação)

Após um ano em que os serviços de delivery deslancharam por causa da necessidade de ficar em casa, o iFood foi eleita a marca preferida dos cariocas na área. Entre março e novembro de 2020, o aplicativo contabilizou mais de 100 000 cadastros de restaurantes. Dados do Rio mostram que o crescimento foi mais expressivo na Zona Oeste, em bairros como Taquara, Bangu e Santa Cruz. Criada há uma década, a empresa começou com um guia impresso e uma central telefônica, pela qual eram feitas as solicitações de entrega. Hoje a escala é outra: são 44 milhões de pedidos por mês em mais de 1 000 cidades do Brasil.

2º Uber Eats (12,5%)
3º Rappi (6,2%)

Operadora de telefonia móvel

1º Vivo (40,3%)

A pesquisa mais recente divulgada pela Anatel aponta que o Brasil tem hoje mais de 232 milhões de linhas ativas de telefonia móvel, um mercado dominado pela Vivo, dona de 33,5% delas. Dados da empresa mostram que o Rio comporta 8,24 milhões das linhas e, por aqui, a operadora é a predileta dos cariocas. “Trabalhamos para atender a todas as necessidades de conexão e tecnologia, refletindo as demandas de uma vida cada vez mais digital”, diz o diretor regional Cristiano Salgado. A cidade conta com 52 lojas, 314 pontos de varejo, 5 000 pontos de recarga e 1 535 colaboradores diretos, além de ser uma das oito capitais com ativação da tecnologia 5G.

2º Claro (25,3%)
3º TIM (18,9%)

Operadora de TV por assinatura

1º NET/Claro (58,3%)

Em 2011, foi feito o lançamento do pacote que reunia os serviços de celular da Claro e de televisão e internet da NET. Ali começava uma parceria que culminaria, em 2019, na incorporação da empresa brasileira pelo gigante mexicano das telecomunicações. “Nosso diferencial é sempre levar o novo ao cliente, colocando a tecnologia de ponta a serviço das pessoas”, enuncia Ane Lopes, diretora de marca e comunicação. Aqui no Rio, o serviço de TV por assinatura, além de ser o preferido dos cariocas, é também o mais popular: responde por 68% do mercado.

2º Sky (18,7%)

3º Vivo (9,7%)

Companhia aérea

1º Azul (25,3%)

Avião da Azul
Azul: a malha está ainda maior em comparação com o período pré-pandemia (Luiz Neves/Divulgação)

“Nossa missão é propiciar a melhor experiência de voo a nossos clientes e o melhor emprego da vida de nossos tripulantes”, assim John Rodgerson, presidente da Azul Linhas Aéreas, resume a meta da companhia. A empresa iniciou suas operações em 2008 e, um ano depois, já atingia a marca de 1 milhão de passageiros transportados. Depois de viver em 2020 o ano mais desafiador de sua história, atualmente está operando uma média de 45 voos diários do Aeroporto Santos Dumont para 21 destinos, com uma malha até maior do que antes da pandemia. Fazem parte do cronograma novas rotas, como Cuiabá, Recife e Porto Alegre.

2º Gol (24%)
3º Latam (17%)

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