Continua após publicidade

Pezão diz desconhecer possível inclusão na Lava Jato

Lista de corrução traria nome do governador reeleito

Por Redação Veja Rio
Atualizado em 5 dez 2016, 12h20 - Publicado em 6 mar 2015, 13h04
Luiz Fernando Pezão
Luiz Fernando Pezão (Divulgação/)
Continua após publicidade

O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) disse nesta quinta-feira (5) não ter recebido nenhuma informação ou aviso sobre a possível inclusão de seu nome na lista que será enviada pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), com pedidos de investigação de políticos, na nova etapa da investigação sobre o esquema de corrupção na Petrobras.

O governador comentou o vazamento de seu nome com alguns aliados e disse que nunca sequer esteve a sós com o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, que revelou detalhes da rede de corrupção, em delação premiada.

Pezão reiterou que teve uma série de reuniões com Costa, quando era vice-governador e coordenador de Infraestrutura do governo, mas que os temas sempre foram referentes a investimentos da Petrobras no Estado, como o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj). Em entrevista hoje, o governador repetiu o que havia dito na véspera.

“Tenho muita tranquilidade. Estou aberto a ir a qualquer local para prestar esclarecimento. Me estranha muito surgir meu nome nesses noticiários. Tenho muita curiosidade de saber como surgiu meu nome. Eu nunca fui informado nem fiquei sabendo de nada”, disse.

Continua após a publicidade

Em nota distribuída no fim da tarde, a assessoria do governador reiterou que Pezão desconhece “qualquer citação envolvendo o seu nome”. “O aprofundamento das investigações é importante para o País”, disse o governador na nota.

Segundo amigos, Pezão não constituiu advogado para cuidar previamente do caso e espera a confirmação oficial dos nomes dos políticos que serão investigados. Alguns secretários de Estado conversaram com o governador sobre o assunto. Entre as pessoas de confiança de Pezão está o chefe da Casa Civil, o advogado Leonardo Espíndola, que foi subprocurador-geral do Estado entre 2010 e 2013.

Até o ano passado, o enteado Roberto Horta Jardim Salles era o advogado de Pezão. No início deste ano, Roberto foi nomeado subprefeito da zona norte pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB) e deixou as atividades de advocacia.

Na campanha, Pezão foi cobrado pelo fato de o enteado ter advogado, entre 2009 e 2011, na área trabalhista, para empresas que tinham contratos com o Estado, como a Delta Construções e a JRO Pavimentação. Pezão disse que Roberto era profissional liberal com carreira própria, da qual se orgulhava (com Estadão Conteúdo). 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.