Com 10 520 casos de Covid-19 confirmados até a noite de domingo (10), o Rio ainda não enfrenta o ápice da curva da doença. Segundo especialistas da área de saúde, o pico no número de casos deve ocorrer entre o fim de maio e julho. “Tradicionalmente, o período de maior circulação de vírus respiratório é entre maio e junho, chegando a julho. Apesar de estarmos com leitos lotados e bastante casos, a intensificação ainda não ocorreu, basta reparar que o sul, parte do sudeste e o centro-oeste ainda não entraram nesta conta”, conta o infectologista Rivaldo Venâncio, coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
+Covid-19: Rio tem mais de 100 mortes pelo vírus pelo 3º dia seguido
O próprio Ministério da Saúde, que previa o pico dos casos da pandemia entre o fim de abril e o início de maio, mudou a projeção. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, a maioria das contaminações por doenças respiratórias costumam ocorrer nas semanas epidemiológicas de 22 a 27 no Brasil. Atualmente, estamos iniciando a 24.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
O colapso no sistema hospitalar, no entanto, pode ocorrer bem antes, já que os hospitais particulares do Rio já estão com 90% dos leitos de UTI ocupados, o que faz a Associação dos Hospitais do Estado do Rio de Janeiro (AHERJ) prevê a superlotação para os próximos quinze dias.
+Covid-19: Niterói e São Gonçalo ampliam medidas de isolamento social